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Recreio 60 anos: o Recreio de Sorriso

O paraibano Erisvaldo Lima, o “Sorriso”, como é conhecido na região, chegou ao Recreio em 1980. Moradores e frequentadores da praia, entre os postos 9 e 10, o conhecem pelo apelido. Mas será que sabem dizer qual a origem do mesmo? Entre um gole e outro na água de coco durante a entrevista, ele era saudado e tinha seu “nome” gritado por quem caminhava pela ciclovia. Perguntei o porquê do apelido. Silêncio num primeiro momento mas, em seguida, veio a revelação do simpático Sorriso.-Trabalhava no trailer de dia e estudava à noite. Lembro que surgiu um trabalho na escola em que precisaríamos analisar o sorriso do carioca. Aquele nome “sorriso carioca” ficou em minha cabeça e quando tive a oportunidade de comprar meu trailer, pensei: “Terá de se chamar Sorriso Carioca”. O nome caiu nas graças da galera, graças a Deus – conta ele, que garante que nem todo mundo sabe como surgiu a ideia.

Sorriso morava em Irajá, até que, em 1995, mudou-se para o Recreio. O empresário relembra os motivos que o levaram a mudar de ares.

– O Recreio estava em constante evolução. Lembro que na Avenida das Américas havia dois minimercados, o Rua`s e o Gajim; na Avenida Sernambetiba, o tráfego era em mão única; existia apenas uma linha de ônibus (Recreio/Cascadura). Hoje, o Recreio é urbanizado e ganhou infraestutura – conta ele.

Preocupado com as questões de meio ambiente, Sorriso não pensou duas vezes para eleger o fato que considera mais marcante na região.

– A criação do Parque Ecológico Chico Mendes foi fundamental. Através dele, o poder público passou a monitorar os problemas lagunares na região e como consequência, nós, moradores, ganhamos qualidade de vida – afirma o empresário.

Saudosista, Sorriso se prende às lembranças do Recreio antigo e entende que a mescla com as características atuais do bairro formam boa combinação.

– Gosto do clima rural, da proximidade das pessoas, do contato e das conversas na praia, nos supermercados. Gosto de calor humano. A tecnologia e infraestrutura do Recreio de hoje deram o toque que faltava à região – diz.

A segurança, no entanto, é um assunto que merece mais atenção, na visão do Sorriso.

-Precisamos de mais segurança. Só neste ano, meu quiosque foi arrombado quatro vezes. Perdi tudo. É uma pena, mas creio que a segurança no bairro vai melhorar em breve – afirma ele com otimismo.

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