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Seu Vizinho: Tico Santa Cruz

Tico Santa Cruz cópia
Ativista, criador da banda Detonautas Roque Clube, compositor, escritor e músico. Esse é Tico Santa Cruz, que, hoje, percorre o Brasil por conta dos shows do grupo, levando rock e questionamentos sociais e políticos para seus fãs.
Nascido no dia 30 de setembro de 1977, chegou a fazer três faculdades: Ciências Sociais, Comunicação e Educação Física, mas não concluiu nenhuma delas.  O motivo? O rock, que é sua vida, sua paixão.Neste bate-papo, ele destaca o momento atual da sua carreira, o apoio a bandas que estão começando e comenta sobre novos projetos, como seu terceiro livro que será lançado até agosto.Por que escolheu a Barra da Tijuca para viver e há quanto tempo mora no bairro? 
A primeira vez que morei na Barra da Tijuca foi no início dos anos 90. Não havia tantos prédios, nem tanto movimento. Era um lugar praticamente isolado do resto do Rio. Eu era um adolescente e aproveitava os lugares sem me preocupar tanto com a violência que já existia em outros bairros. Depois, morei em Copacabana, na Taquara, e, quando consegui meu próprio sustento, voltei a morar na Barra.
 
Sua carreira na música é consolidada. É possível apontar algum momento mais marcante?
As edições de 2011 e 2013 do Rock in Rio foram momentos inesquecíveis e especiais. Além da importância para o cenário musical, o evento aconteceu praticamente no quintal da minha casa e eu me lembro muito bem de quando fui nas edições passadas e sonhei um dia poder tocar naquele Palco Mundo. Foi maravilhoso.
 Você está apoiando bandas independentes? Quais?
Gosto de muitos artistas. Aqui na região temos grandes nomes. Baia, por exemplo, é um dos que conheci nos anos 90 e hoje é um nome consagrado. StellaBella é uma excelente banda que também me chama atenção. De outros estados, temos a Anacrônica, do Paraná; Maglore, da Bahia; Selvagens à Procura da Lei, de Fortaleza; Suricato, do Rio e Malta, de São Paulo, que estão praticando do programa Superstar, da Rede Globo. Tanta gente boa por aí.
Como você vê o cenário atual do rock? Você enxerga novas possibilidades para as bandas independentes?
Começando a aflorar novamente com boas perspectivas. As pessoas se cansaram da mesmice dos estilos que monopolizaram as casas de shows e as rádios.
 
Está com algum projeto novo?
Detonautas está lançando um disco novo. Duplo, com 18 faixas. Começaremos em breve nosso tour. Em paralelo, tenho meus projetos de clássicos do rock, com os quais rodo o Brasil inteiro com bandas e artistas variados me acompanhando. Até agosto, meu terceiro livro será lançado. Há muito trabalho pela frente.
Rapidinhas
 
Qual a característica da Barra da Tijuca que mais lhe agrada?
Gosto de estar perto da praia, da natureza e, embora a Barra esteja crescendo muito, ainda é esse o motivo que me mantém por aqui.
Qual lugar da região que gostaria de conhecer e ainda não conhece?
Conheço tudo.
Quais as vantagens de morar na região?
Praias boas e alguma tranquilidade ainda. Não sou muito de shopping. Tem alguns bons restaurantes e lugares onde o silêncio ainda pode ser ouvido.
No seu tempo livre, quais lugares costuma frequentar?
Quando posso, vou ao cinema. Gosto de correr pela Praia da Reserva e andar de skate por alguns lugares secretos que prefiro não revelar.
Se não fosse do rock, seria de qual área?
Nasci para ser do rock.
O que falta na cena musical da Barra da Tijuca?
Falta uma lona cultural. Um Teatro de Lona, como nos anos 90, para que as bandas e os artistas, assim como o público, possam desfrutar daquela atmosfera que formou muita gente legal. A Barra precisa de um espaço popular e acessível a todos.

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