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A importância do risco cirúrgico

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Foto: VisualHunt

A avaliação do risco cirúrgico é essencial para minimizar os riscos inerentes à cirurgia. A cada ano, milhões de pessoas são submetidas a cirurgias sob anestesia geral ou espinhal. A maioria das cirurgias não apresenta complicações, mas em cerca de 3 a 10% dos casos ocorrem complicações graves, principalmente cardiológicas, respiratórias e infecciosas.

O risco das complicações é mais comum em pacientes com doenças cardiológicas, hipertensão arterial, diabetes, doenças pulmonares, renais, e nos idosos.

Portanto, todo o paciente que precisa de cirurgia eletiva necessita de avaliação do risco cirúrgico, que caracteriza-se:

  • História clínica
  • Exame físico
  • Exames complementares:
  1. Hemograma
  2. Coagulograma
  3. Eletrocardiograma
  4. Ecocardiograma
  5. Teste ergométrico
  6. Outros mais específicos para cada paciente.

Objetivos da avaliação:

O principal objetivo da avaliação do risco é estimar o risco beneficio da cirurgia, considerando que doenças pré existentes podem descompensar durante o ato cirúrgico e no pós-operatório.

Benefícios da avaliação:

A maior preocupação na avaliação pré-operatória do risco cirúrgico é definir a presença de doenças cardíacas. É necessário estabelecer se o risco é baixo, intermediário ou alto. De acordo com o risco cirúrgico pré estabelecido pelo cardiologista, o paciente será beneficiado com uma cirurgia mais segura. É importante entender que o risco cirúrgico não garante totalmente a ausência de complicações.

A relação de risco beneficio da cirurgia deve ser avaliada entre o médico e o paciente. As informações obtidas orientarão a equipe cirúrgica e o anestesista para cuidados durante o ato cirúrgico e no pós-operatório, tornando o procedimento mais seguro.

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