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“A cerveja, se bebida com moderação, torna a pessoa mais dócil, alegra o espírito e promove a saúde” (Thomas Jefferson)

cerveja - interno

Olá, meus mais que especiais leitores! Nem precisa dizer que estava com saudades, porque sempre estou. Contudo, 2017 foi um ano cheio de acontecimentos. Uns maravilhosos, outros nem tanto. Mas, c’est la vie! Esse é o encanto, o que faz com que nossa caminhada seja de fato uma conquista!

O que dizer dos acontecimentos desse ano? Cada notícia é um susto. Como costumo dizer, o Brasil me obriga a beber! Creio não ser a única e a ciência explica um pouquinho esse sentimento. “Os nossos ancestrais primatas começaram a comer frutas fermentadas do chão da floresta. Somos pré-adaptados para consumir álcool”, disse o biólogo e antropólogo Nathaniel Dominy. De acordo com um estudo publicado na revista Psychopharmacology, tomar uma cervejinha faz com que o cérebro reconheça mais facilmente a felicidade.

O experimento dividiu as pessoas em 2 grupos, um bebeu cerveja sem álcool e outro com álcool, sem que ambos soubessem. Os testes começaram 30 minutos após os participantes terem ingerido cerveja. Na primeira parte dos testes, os participantes viram fotos que representavam cinco emoções: felicidade; tristeza; medo; nojo; raiva e surpresa, e tinham de identificá-las. Os que beberam cerveja com álcool reconheceram a expressão que representava a felicidade mais facilmente do que os que beberam a sem álcool.

O experimento também mostrou que os que beberam a cerveja com álcool sentiram mais vontade de ficar na companhia de outras pessoas, bem como demonstraram maior interesse em ver cenas de sexo, quando comparadas com as que ingeriram cerveja sem álcool. Como já imaginávamos, os efeitos foram maiores em mulheres que homens. Para o ex-diretor do comitê científico do ECNP (Congresso Europeu de Neuropsicofarmacologia) Wim van den Brink, o estudo “confirma a sabedoria tradicional de que o álcool é um lubrificante das relações sociais, e que o uso moderado do álcool deixa a maioria das pessoas mais felizes, mais sociáveis e menos inibidas quando se trata de sexo”. O que, cá entre nós, pode ser um perigo…

O Ministério da Saúde considera como consumo abusivo a ingestão de quatro ou mais doses de álcool para mulheres ou cinco ou mais doses para homens. Uma dose corresponde a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou dose de destilado. Essa referência corresponde à quantidade capaz de produzir concentração de álcool no sangue suficiente para causar alterações neuromotoras. Entretanto, o peso corporal, estar de estômago vazio e composição de gordura no corpo podem determinar como cada indivíduo reage às mesmas doses da substância. Com base nisso, a Lei Seca em nosso país proíbe beber qualquer quantidade de álcool ao dirigir.

Alguns países também fazem recomendações para uso semanal e diário de álcool. Outro experimento feito pela Universidade de Illinois, em Chicago mostra que homens que bebem cerveja ficam mais inteligentes. Os pesquisadores descobriram que, após ingerir algumas cervejas, os homens conseguiram resolver mais jogos de quebra-cabeças, e mais rápido, que os que não beberam. Talvez isso explique por que grandes escritores como Ernest Hemingway tenham tido sérios problemas com álcool. Eu acho isso muito relativo, mas quem sou eu para contestar a ciência?! Nossos artigos não são uma apologia ao consumo de álcool, pois bem sabemos que a diferença entre o remédio e o veneno é dosagem. Mas, um incentivo a beber com responsabilidade e conhecimento. Porém, desejo que bebamos mais cerveja que remédios!

Que 2018 seja repleto de felicidades, vitórias e boas notícias. Que todos os dias tenham o significado da noite de Natal. Boas e maravilhosas Festas! E não esqueçamos, vai ter eleição, vamos tentar não levar mais tantos sustos. Tintim, saúde, santé!

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