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AUTISMO E PROCESSAMENTO SENSORIAL

Foto: Jeffrey Olan - Visual Hunt
Foto: Jeffrey Olan – Visual Hunt

O transtorno do processamento sensorial consta no manual psiquiátrico (DSM-5) como um distúrbio neurológico independente.

O estímulo do meio ambiente é rapidamente captado pelo cérebro do indivíduo com autismo. Muitas sensações são percebidas de uma vez, em mínimos detalhes, originando a hipersensibilidade dos sentidos.

Há uma invasão sensorial, que logo se percebe no ambiente pela criança. Esse excesso de estímulo leva à luta ou à fuga). O indivíduo reage com gritos, joga-se no chão ou corre para se esconder, etc.

Para eles, torna-se difícil um passeio ao shopping, festinhas, entre outros, em virtude dessa hiperestimulação. Há o excesso de sensações.

 

Cada indivíduo no espectro vai reagir de formas diferentes!

Já a hipossensibilidade sensorial leva a pessoa com autismo à busca de estímulo. É aquela criança que gira os objetos de um lado para outro. A liberação de betaendorfinas no corpo causa prazer interno.

A compreensão do distúrbio do processamento sensorial por pais e professores pode facilitar a vida das crianças com autismo, conduzindo-as para alternativas que melhor se adaptem a cada realidade.

A terapia de integração sensorial contribui na melhora e muito da hiper / hipossensibilidade das pessoas com disfunção sensorial, como é frequente no autismo.

A terapia vai oferecer exercícios específicos para cada desordem individual, de acordo com o déficit de cada um.

O importante é sempre lembrar que cada criança é uma criança. A frase pode parecer simples, mas é vital para entender o autismo!

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