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DESAFIOS NA WEB PODEM OCASIONAR PROBLEMAS DE SAÚDE

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Recentemente foram divulgados vídeos na web com “desafios” que envolvem riscos graves. Um deles, conhecido como desafio do sal, está atualmente em alta.  Ele consiste em  uma “brincadeira” em que os adolescentes devem colocar grande quantidade de sal diretamente na boca, filmam a sua própria reação e desafiam outros jovens a tentar fazer o mesmo. Vale lembrar que o sal quando é ingerido em quantidades consideradas acima do ideal (uma colher de chá por dia – equivalente a 5 gramas), pode gerar malefícios. Isso ocorre pois o consumo excessivo promove o aumento da quantidade de sódio nos vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão vascular e gera a  perda de líquido das células e dos tecidos, podendo ocasionar desidratação e outros sintomas, como vertigem, náuseas, vômitos, hipertensão, irritabilidade, sonolência e alteração da função renal. Em casos extremos, pode levar a quadros de confusão mental, crise convulsiva, coma e até a morte.
Como o desafio envolve uma ingestão de grande quantidade de sal de uma só vez, além de todos os riscos relatados acima, ainda há possibilidade de engasgo e sensação de sufocamento. A hipertensão também é um das possíveis consequências, já que pode ocorrer devido ao aumento da concentração do sódio no organismo, gerando  descompensação do sistema cardiorrespiratório e aumento dos níveis pressóricos.
Além disso, o risco é especialmente maior em crianças menores, pois pode ocorrer sobrecarga dos rins, pelo excesso de sódio; e também do sistema circulatório, que passa a bombear o sangue mais rapidamente devido ao aumento da pressão. Isso prejudica a oxigenação das células e pode levar a consequências graves É importante que em caso de sintomas, os pais procurem imediatamente atendimento médico.
Outro desafio recentemente divulgado ficou conhecido como desafio do quebra crânio ou da rasteira, em que o objetivo envolve a queda brusca de um dos participantes e foi responsável por casos graves e até fatais.É preciso estar atento e instruir pais, cuidadores, escolas, profissionais que trabalham com crianças e adolescentes sobre a conscientização dos danos potenciais que envolvem essas “brincadeiras” e não promover o incentivo dessas práticas.

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