Existem grandes divergências de opiniões quando abordamos esse assunto e enquanto alguns especialistas defendem o endurecimento das medidas para beneficiar a indústria nacional, outros apoiam que existe um ciclo natural de renovação de trabalho.
De forma clara e resumida, a taxação visa combater uma sistemática sonegação de impostos gerada pelas varejistas estrangeiras e a justificativa se dá pelo fato dos altos custos tributários das empresas brasileiras.
Falando sobre impacto, de um lado temos os nossos varejistas com uma elevada carga de risco e um grande potencial de destruição de empregos já que fica inviável concorrer com o volume e o valor de custo dos produtos que entram no Brasil e do outro lado, temos os consumidores cujo alvo e o foco é simplesmente ter inteligência no seu processo de compra e economia.
É importante citar que o consumidor busca apenas por uma forma mais barata de comprar, ele já sofre com a alta inflação, poder de compra reduzido e simplesmente não compra no Brasil devido aos altos custos da produção nacional.
Também é importante citar que os varejistas no Brasil sofrem com uma alta demanda de tributos e impostos sobre a fabricação e a comercialização fazendo com que haja a necessidade de distribuir esse custo aos consumidores que por sua vez precisam buscar novas formas de driblar essa equação.
A questão é: Por que o governo resolve faturar expondo as suas justificativas e não ajusta o evento chamado “custo alto no Brasil”?
De forma respeitosa, cabe informar que fica claro o nível de arrecadação e faturamento gerado pelo governo e a desvantagem que os varejistas têm no Brasil.
Em nosso cenário atual, temos a regra de isenção de produtos com valor até US$ 50 (50 dólares) quando esta compra é feita entre pessoas físicas e uma alíquota de 60% de imposto quando este valor é excedido.
Reforçando o termo impacto, ao economizar nas compras, o consumidor consegue ter mais poder de compra consumindo mais em outras áreas e gerando um ciclo mais saudável na economia. Por outro lado, desaceleramos a economia local e criamos o evento mais citado ultimamente que é conhecido como sonegação de impostos.
Por fim, penso que podemos ter uma reavaliação das políticas internas de impostos e taxação favorecendo a economia local, os varejistas e os consumidores. O objetivo é que tenhamos mais inteligência financeira para o país, para a população e para os empresários.
Espero ter contribuído para que a sua vida tenha mais inteligência financeira.
* Artigo do colunista Marlon Glaciano, especialista em finanças. Nos vemos num próximo artigo e caso queira escrever para mim, envie um e-mail para contato@marlonglaciano.com.br ou através do meu Instagram (@marlonglaciano)