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A importância da empatia para uma liderança de sucesso

Liderar é uma arte que para alguns vem de berço, já para outros é desenvolvida com a prática. Isso porque uma pessoa que é líder de verdade, aprendeu ainda na sua infância valores nobres como respeito, honestidade e generosidade em sua criação.

Sei que não devemos generalizar dizendo que todos aprenderam isso, pois a mente humana interpreta as situações e pode transformar uma criança que viveu em um ambiente tóxico em um adulto ético e responsável, mas o que desejo dizer que os aprendizados e desafios vividos na infância formam o caráter do líder no futuro.

Liderar pessoas requer um conhecimento profundo de si mesmo para que assim possamos entender o outro. Líder que compreende seus próprios sentimentos e como suas ações são moldadas negativamente e afirmativamente por eles, saberá interpretar o estado de humor de um membro da equipe e assim ajudá-lo a performar melhor e até mesmo resolver possíveis desvios de conduta. Chamamos essa habilidade de “liderança de empatia”.

Em seu estudo científico, o famoso psicólogo Daniel Goleman, considerado o Papa da inteligência emocional no mundo dos negócios, diz que a empatia é um dos cinco elementos que compõem o comportamento de um líder de sucesso.

Ter empatia e a compreensão correta dela, pode definir o sucesso de um líder na frente da gestão de um grupo de pessoas. Pessoas sem empatia não podem ser consideradas líderes, já que não se importam com os outros e com seus sentimentos.

Se formos olhar para a falta dela, entenderemos que é um dos elementos do narcisismo e da psicopatia. Não estou dizendo que a pessoa é uma psicopata e sim que a falta deste sentimento é uma situação grave quando na cadeira de líder é uma pessoa que não se importa com o que sente o outro.

Definimos empatia quando nos colocamos no lugar do outro, mas Goleman traz para nós que esse conceito pode ir além. Um líder empático é aquele que sente o que a pessoa está entendendo e assim a compreende com muito mais facilidade. Existem três tipos de empatia: cognitiva, emocional e preocupação empática.

Na cognitiva, a liderança é capaz de se colocar no lugar da pessoa e entender como ela vê o mundo ou aquela situação que está inserida. É uma empatia comumente mais direcionada aos homens, mas não quer dizer que as mulheres também não tenham.

Na empatia emocional, a liderança é capaz de perceber o sentimento de uma pessoa em determinado momento e assim é possível até prever comportamentos, principalmente quando ele conhece alguém na essência.

Já a preocupação empática, é quando o líder une a cognitiva e a empática com o objetivo de olhar para o membro da equipe, sentir e ver o que esta pessoa está passando. Desenvolver isso é o que difere, neste quesito, um gestor comum de um grande líder.

Com essa empatia, a liderança toma decisões sempre pensando no bem de todos e no impacto que isso trará para os negócios e para o capital humano. A liderança nesse caso, se preocupa com as pessoas, pois ele sabe que nada de especial conquistará sozinho e que mesmo que tenha que chamar a atenção de alguém, ele o fará de uma maneira que a pessoa se sinta protegida, desafiada e com gratidão pelos pontos levantados. Ser um líder empático pode não ser a certeza de ter uma equipe de sucesso, mas é o primeiro passo para criar uma de alto desempenho.

EmpatiaArtigo do colunista Ronan Mairesse, é especialista em comportamento humano e liderança. (@ronanmairensse).

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