Tenho conversado com muitos líderes e empresários de diversos segmentos e costumo ouvir muitas histórias sobre os grandes projetos de negócios que possuem “na gaveta” e que infelizmente não podem colocar em prática. Falam de seus projetos de maneira esfuziante e altamente motivada, mas ao final, quando perguntados das razões de não colocarem tal projeto para frente, a resposta é de que não possuem gente preparada para delegar esta missão e que eles próprios não teriam tempo para dedicar-se a mais esta “frente”.
É no mínimo interessante e contraditória esta situação, porque em épocas de crise, as empresas perdem faturamento e o número de desempregados aumenta. Algumas empresas, não resistindo, fecham as portas. E estes projetos? Será que não temos pessoas realmente qualificadas para “tocar estas oportunidades”?
Aqui vão algumas questões para reflexão:
– Os empresários e gestores estão exaustos de tanta burocracia, das dificuldades operacionais e legais para cumprirem. Faz-se necessário e é urgente que os relacionamentos e entraves com as legislações sejam mais “friendly”, ou seja, mais fáceis e ágeis.
– A concorrência está cada vez mais acirrada, mas ela é benéfica do ponto de vista de “empurrar” o segmento para a competitividade.
– A necessidade de inovar em produtos e serviços para encantar os clientes cada vez mais exigentes desafia integralmente o tempo das estruturas, o que também é ótimo para todos.
Mas existe um ponto que está requerendo cada vez mais atenção: o desenvolvimento das pessoas, pois na verdade, as empresas não têm mais tempo para esperar que os funcionários se desenvolvam, elas precisam tomar para si esta responsabilidade, por tratar-se de parte fundamental da estratégia do negócio.