O assunto sobre saúde mental está cada vez mais presente na mídia, na roda de amigos e entre familiares desde quando a pandemia da Covid-19 ter assolou o mundo.
Fomos obrigados a nos isolar do contato externo e nos aproximar do que é interno, uma tarefa desafiadora. Nessa matéria vou falar sobre emoções e seu papel fundamental na qualidade de vida.
As emoções são agrupadas em dois tipos: básicas e complexas. Esse primeiro diz respeito a alegria, raiva, medo, nojo e tristeza, as quais são reações à estímulos que recebemos.
Durante os anos do processo evolutivo o que você está sentindo ocupa um lugar de mecanismo de sobrevivência para humanos.
Conseguimos identifica-las com maior facilidade e atuam como base para as emoções mais complexas. Já o segundo tipo – também nomeadas de sentimentos – identifica saude mental como a angústia, desamparo, euforia, compaixão dentre outros estão associadas à um pensamento e são mais difíceis de reconhecer.
Ao longo do processo evolutivo a saúde mental, emoção ocupa um lugar de mecanismo de sobrevivência para humanos e animais ao atuar como reação a um estimulo de perigo ou segurança. Ao percebermos o mau cheiro de um alimento ou de um lugar reagimos com nojo e nos afastamos, pois esse cheiro indica um potencial de ameaça.
No momento em que o ser humano entra no campo da linguagem ele adquire habilidades que vão além do instinto anima e isso reflete na maneira que experiencia a vida. As emoções passam também a indicar como o sujeito se posiciona nesse mundo.
A maneira que lidamos com um evento, que lembramos de uma história e como nos relacionamos são atravessados pelas emoções, de forma consciente ou não. Entrar em contato com elas é uma oportunidade de compreender como contamos nossa história e, mais do que isso, como queremos contar.
Por sermos seres de linguagem, em que as palavras e seus significantes são responsáveis pelo nosso posicionamento no mundo a nomeação de nossos sentimentos possibilita encontrar um contorno e uma direção para o mesmo. Ou seja, o que antes era uma emoção desconectada e vagante, passa a ser um ponto de partida para a mudança de caminho.
Portanto, não tenha medo seus sentimentos e ouça a história que têm a contar. Eles são fundamentais para estabelecer seus valores, limites, desejos e compreender suas dores e proporcionar autonomia, escolhas condizentes ao desejo, relações saudáveis e manejo de desafios.
O acompanhamento com uma psicóloga/psicanalista é grande relevância nesse processo, pois te auxiliará a se acolher e nomear e encontrar a direção do seu desejo. Este texto e mais outros estão publicados no meu site pilarpsicologa.com. Venha conferir e vamos juntos nessa caminhada.
* Artigo da colunista Pilar Caliari, psicologa, envie uma mensagem para o (21) 99092-1461 ou pilar.caliari@hotmail.com. Acompanhe também no Instagram: @pilar.psi.