O ano inicia e com ele novos desafios, na vida pessoal e profissional, mesmo para aqueles que ainda não se encontraram no mercado de trabalho. De certo que nos tempos de hoje tudo está diferente e que o acesso à informação traz um volume de escolhas maior do que possivelmente seus pais tiveram enquanto crianças ou pré-adolescentes, não só para a decisão, mas para conhecimento dos caminhos a serem trilhados. Saber o que quer e onde se quer chegar é um desafio para todos, desde profissionais renomados a futuros iniciantes do mercado de trabalho, essa certeza ajudará no desenvolvimento de todas as etapas de construção desse profissional. Mas como se desenvolver e conseguir a primeira oportunidade no mercado de trabalho dentro da área desejada? Vem comigo que no caminho eu te explico.
A dinâmica competitiva dos setores trabalhistas não há espaço para dúvidas e amadorismo, nesse jogo de oportunidades, ganha aquele que melhor tiver preparado para suprir as necessidades da organização, sendo aquele que possa render mais lucros ao negócio da empresa. Saber o que quer e aonde quer chegar é essencial para construir o plano estratégico de inserção no mercado de trabalho. Como uma criança que é apresentada para um cofrinho como opção de guardar dinheiro para comprar o seu presente no final do ano; o presente ela já sabe, o tempo foi estipulado, o valor também, já criou a estratégia de guardar o dinheiro e agora resta praticar no dia a dia essa economia favorável ao resultado final.
O fator experiência, antigamente muito pontuado para a contratação de um profissional, hoje é um diferencial, mas não tão avaliado entre as entrevistas de efetivação, a não ser por áreas técnicas e que precisam de uma expertise diferenciada no domínio da atividade. Geralmente, nas entrevistas de primeiro emprego, a empresa quer conhecer o candidato e saber quais os potenciais que poderão ser desenvolvidos e agregados ao negócio da organização, claro, atendendo às expectativas da vaga. Correlacionar as atividades de estágios ou trabalhos voluntários para a vaga pretendida é um ponto positivo observado pelo RH. Dentro das avaliações, ele consegue mensurar o grau de comprometimento e senso de controle das atividades.
Nem todas as empresas preferem trabalhar com profissionais formados, muitas delas preferem novos talentos para serem desenvolvidos de acordo com a missão e valores da organização, além de não trazerem vícios do mercado. Aproveitar essa oportunidade demostrando maturidade, proatividade e vontade de aprender, pode garantir um bom olhar do RH contratante e criar vantagem competitiva entre os concorrentes no processo seletivo. Identificar no mercado pretendente os pontos positivos da área e as carências de qualificação profissional podem ajudar na construção desse profissional e melhorar a absorção nas empresas.
O fato é que não está fácil para ninguém e conseguir a ascensão profissional ou trabalhar na área de interesse/ de formação é uma busca incessante de mais de 70% da população. É preciso estar atento às oportunidades e às formações necessárias para se ocupar tal cargo. O não conformismo e a busca por novos desafios diferenciam um profissional que está ativo no mercado de trabalho e, principalmente, as mudanças das áreas contínuas entre os demais participantes do mercado. Estar preparado e ter ciência dos seus limites são diferenciais que podem garantir participar de oportunidades que surgem a todo momento e que só efetivam aqueles que garantem atender às necessidades da empresa.