Roberto Rhamnusia, de 26 anos, é um jovem estudante de Medicina que já pratica o essencial da profissão: ajudar o próximo. Ele atende gratuitamente a população – com a supervisão de médicos formados – no ambulatório da Unigranrio, universidade em que estuda na Barra. Morador do Recreio há 18 anos, Roberto comprova que todos podem fazer a diferença.
Você sempre quis ser médico?
Sim. Desde o Ensino Fundamental demonstrei uma predileção pela área médica.
Como você enxerga o voluntariado e há quanto tempo o pratica?
Já trabalho como voluntário há quatro anos. Vejo o trabalho voluntário como um requisito básico para ser médico, já que devemos saber lidar com o paciente que, antes de tudo, é um ser humano e merece ser tratado com respeito e dignidade.Procuro estabelecer uma boa relação com o paciente nas consultas e o auxilio sobre o melhor esquema terapêutico para sua enfermidade.
Alguma história o marcou ao longo desses quatro anos?
Quando eu estava no sétimo período fiz um estágio não remunerado em uma emergência de um hospital público em Bangu. Chegou um paciente grave que teve uma parada cardiorrespiratória. Consegui reanimá-lo junto com a equipe, o que resultou em uma realização pessoal, pois ajudei a fazer alguma diferença na vida daquele paciente.
Você morou grande parte da sua vida no Recreio. Do que mais gosta no bairro?
Da praia, da vizinhança, dos amigos.
