Todo profissional – empresário, empregado ou autônomo – possui qualidades e virtudes que o diferenciam dos demais. No entanto, o outro lado da moeda também é verídico: sempre há algo a ser desenvolvido, tem sempre uma competência que precisa ser aperfeiçoada ou um ponto cego a ser identificado e sanado. A isso se presta o Coaching!
O Coaching é um processo orientado a pessoas ou empresas em busca de resultados, seja no âmbito corporativo, profissional ou pessoal. É exercido pelo coach – aquele que conduz o processo – para o cliente, chamado de coachee. Configura-se como um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais e emocionais, direcionado à conquista de objetivos e obtenção de resultados. É conduzido de maneira confidencial, individualmente e é uma oportunidade para identificação dos pontos para aperfeiçoamento, com vistas a que as pessoas possam conhecer e atingir seu potencial máximo. O Coaching produz mudanças positivas e duradouras!
Empresários de pequenos e médios empreendimentos possuem necessidades específicas para lidar com o dia a dia. Os executivos das grandes corporações possuem equipes inteiras aptas a realizarem os mais diversos tipos de tarefas. O mesmo não acontece com os pequenos e médios empresários: muitas vezes, eles mesmos necessitam desempenhar vários papéis concomitantemente. Especialmente para esse grupo, o coaching surge como uma solução mais do que adequada.
Ao longo da minha experiência profissional como líder, consultor e empresário, observei que há uma série de recursos comportamentais e emocionais necessários a esses empresários, mas que eles, nem sempre, os possuem. Mas, o melhor de tudo é que todos podem ser desenvolvidos com o Coaching!
As 10 competências comportamentais usualmente escolhidas – de muitas outras igualmente importantes – para serem trabalhadas pelos pequenos e médios empresários durante o coaching são:
Autoconfiança: Ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa; postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho.
Comprometimento: Assumir responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário ao atingimento de metas e objetivos; colaborar com os empregados ou se colocar no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho; esmerar-se em manter os clientes satisfeitos e colocar em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo.
Correr riscos calculados (arriscar): Avaliar alternativas e calcular riscos deliberadamente; agir para reduzir os riscos ou controlar os resultados; colocar-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.
Criatividade e inovação: Buscar fazer diferente, oferecer serviços e produtos para atender novas demandas do mercado; estar de olho nas oportunidades que se lhe apresentam.
Perseverança e persistência: É a qualidade número um que faz com que a pessoa consiga vencer suas limitações e desenvolver habilidades; não desistir.
Planejamento e organização: Planejar e estabelecer prioridades, prazos e tarefas; revisar os planos, levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais; manter registros financeiros e utilizá-los para tomar decisões.
Proatividade e iniciativa: Fazer as coisas antes de solicitado; agir para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços.
Relacionamento interpessoal: No contexto empresarial, é de extrema importância; um relacionamento interpessoal positivo contribui para um bom ambiente dentro da empresa, o que pode resultar em um aumento da produtividade. Do contrário, problemas à vista!
Resiliência: Lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos; funcionar bem sob pressão; após uma derrota, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Visão sistêmica: Ver a empresa como um todo e entender como funciona e integram os processos.
“Excelência é a melhor defesa. Excelência é o melhor ataque”
Tom Peters