Coaching é um processo de desenvolvimento profissional que pode ser realizado em grupo ou individual e tem o intuito de alavancar metas e resultados. Todos os grandes empresários e executivos possuem um coach, como o ex-presidente Bill Clinton que tinha como coach Anthony Robbins, ou o CEO mais famoso do mundo Jack Welch que tinha como coach o professor de Harvard Ram Charam.
Esta técnica surge na década de 70 nos EUA com Timothy Galwey. Ele entende que todo ser humano desenvolve uma tríade para aumento de performance. São três pilares simples e poderosos que geram mudanças de comportamentos, e como consequência, realização de objetivos. A fórmula se baseia nos seguintes itens:
POTENCIAL-INTERFERÊNCIAS = DESEMPENHO
Todos nós temos potenciais infinitos dentro do ambiente de trabalho. Reconhecemos nossas capacidades e nos atualizamos, ficamos bons tecnicamente, nos preparamos e, cada vez mais, currículos ficam pesados de tanto conhecimento.
Entretanto, o que faz a grande diferança são elementos como iniciativa, autoconfiança e liderança. Estes são atacados pelas nossas interferências que tanto nos atrapalham. Elas agem como um freio, parando nosso potencial. As interferências são compostas por emoções como a raiva, a frustração, a ansiedade, o medo de arriscar, o medo de errar, o medo do que as pessoas vão falar. Além disto, a procrastinação, a falta de organização, a má gestão do tempo.
Tudo isto atrelado aos nossos relacionamentos pessoais e profissionais que se entrelaçam com a pressão do trabalho e costuma gerar discórdias e estresse. Assim, nossa vida fica como se fosse uma “bola de neve” e a cada dia vamos acumulando as interferências que nos impedem de crescer. Com isto, as interferências inibem o potencial humano, e o desempenho que tanto aguardamos pode ficar aquém das nossas expectativas.
Diante deste cenário, o coaching trabalha em três etapas, são elas:
– Autoconhecimento, onde são utilizadas técnicas e ferramentas de inteligência emocional para minimizar as interferências que podem estar nos limitando;
– Autodesenvolvimento, onde reconhecemos nosso potencial, focando nas virtudes e qualidades, maximizando nossas capacidades e habilidades. Nesta etapa, podem-se utilizar testes psicológicos e de perfis comportamentais dentro do processo de coaching;
– Planejamento, onde são desenvolvidas metas de curto, médio e longo prazo e tudo vai sendo seguido como um passo a passo, onde a pessoa consegue visualizar o desempenho desejado e executá-lo até atingir seu objetivo.
A importância do coaching no desenvolvimento profissional é muito simples, o coach vai fazer com que pessoas ou equipes enxerguem pontos cegos, pois no dia a dia, os mesmos hábitos nos levam aos mesmos resultados. Só encontrando novas soluções conseguimos novas possibilidades de êxito.
Pode-se compreender melhor o trabalho de coaching quando entendemos que as nossas emoções são a base das nossas decisões. Nós não aprendemos a lidar com as emoções nem no colégio, nem na universidade, desta forma, o profissional de coaching vai direcionar seus clientes a trabalharem um equilíbrio as nossas emoções, a nossa saúde física, a saúde mental, a melhoria da comunicação e a harmonia entre os relacionamentos. Como benefícios, quem passa pelo processo de coaching ganha mais qualidade de vida e desenvolve resultados que jamais conseguiria se estivesse sozinho.