Os “blush” como são chamados os rosés nos Estados Unidos, os portugueses e espanhóis também estão mais acessíveis a nós. Pela sua cor, os vinhos rosés aproximam-se dos tintos pelo seu caráter gustativo dos brancos. A coloração dos rosés pode variar do rosa clarinho ao vermelho opaco.
A cor do vinho rosé não é indicativo de corpo. Há rosés de cor intensa leves e rosés de cor clara (cor de casca de cebola) bem estruturados e robustos. Podemos dizer que temos 2 famílias de vinhos rosés. Uma com vinhos mais leves, com acidez marcada, refrescantes e fáceis de beber (Loire, Provence e Navarra) e outra com vinhos rosés mais estruturados e com mais corpo (Rhône e Austrália), com sabores mais ricos e profundos, quase de vinho tinto.
Existem três métodos para elaborar os vinhos rosés:
– A sangria, que consiste em tirar de uma cuba destinada à vinificação de vinhos tintos, certa porção de sumo, após alguma horas de maceração. A parte retirada, a “sangria” é fermentada separadamente dando origem ao vinho rosé.
– A prensagem, que consiste em prensar diretamente uvas tintas, o que é suficiente para colorir o mosto, após prossegue-se a vinificação com uma maceração curta. Esse método tem como objetivo o acordo perfeito entre o sumo da uva e a casca.
-Por fim, a Mistura ou “assemblage”, que como nome já diz, consiste em misturar vinho tinto com vinho branco. Na França a única região onde a “mistura” é permitida é em Champagne. Em alguns países esse método é utilizado para elaboração de vinhos de pouca qualidade.
Na hora da harmonização os vinhos rosés são muito versáteis. Ficam na medida certa com os aperitivos, peixes, carnes magras, massas e pizzas. Com camarões, lulas, frios e embutidos. Também são ideais para acompanhar a clássica paella. Saúde e seja bem vinda “nossa temporada das flores”, como cantou Leoni!
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