Podemos dizer que a autoestima é a variação do grau em que as pessoas gostam de si mesmas; sobre suas realizações profissionais e pessoais, sua aparência física, sua vida afetiva e suas habilidades. Ela está relacionada à expectativa do sucesso, porém o sucesso em uma destas áreas não é garantia de uma autoestima sadia.
A construção da autoestima vem das relações familiares e das outras interações construídas ainda na infância. Apesar disso, ela pode ser tratada e recuperada em qualquer fase da vida, a baixa autoestima pode gerar vários problemas, como ansiedade, medo, depressão, fobias, etc., influenciando negativamente nas diversas áreas da vida do indivíduo. A superproteção dos pais, excesso de liberdade, constantes críticas, agressões físicas, fracasso escolar, expectativas altas ou baixas em demasia são alguns dos grandes vilões na sua construção.
Indivíduos com baixa autoestima geralmente são pessoas mais vulneráveis a influências externas, tendem a buscar aprovação, são procrastinadores, encarnam o papel de vítima na maior parte das situações, se culpam, fixam no que é negativo, sofrem de grande insegurança, sentimento de inferioridade, excesso de autocrítica, intolerância à frustração e dificuldade em impor limites.
Através da psicoterapia, é possível adquirir uma autoestima sadia, o tratamento consiste em investigar as possíveis causas dessa baixa autoestima e então melhorar a percepção que se tem de si mesmo, através da busca do autoconhecimento, autoconfiança, autoafirmação, competência social e trabalhando a autoimagem distorcida, além de modificar padrões de pensamentos disfuncionais e consequentemente seus comportamentos.
Lembrando que cada indivíduo é único e, por conta disso, a psicoterapia irá atuar respeitando a subjetividade e individualidade de cada um, traçando um plano psicoterapêutico de acordo com as queixas apresentadas, objetivando a qualidade de vida.