A igualdade de gênero ainda tem um caminho longo para se efetivar, e não só no nosso país como em todo o mundo. Os estudos sobre o tema envolvem diversas entidades em todo o mundo, como a Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê que só se alcançará essa equidade em cerca de cem anos. Já no Brasil, o IBGE fez uma projeção interessante: até 2030, a população economicamente ativa feminina avançará em proporção 50% maior que a masculina. Mas e quanto à liderança feminina? Aqui ainda estamos distantes da igualdade, pois, entre as 500 maiores empresas brasileiras, apenas 11% têm mulheres no topo.
Então, aqui vai um dado interessante, e que serve de alerta para as corporações: um estudo da McKinsey – reconhecida como a líder mundial no mercado de consultoria estratégica empresarial – aponta que empresas das mais diversas áreas, com participação tanto de homens quanto de mulheres na gestão, obtêm resultado financeiro 15% superior à média das concorrentes. Já levantamento da EY (Ernst & Young) indica que, ao aumentar em 30% o número de mulheres líderes, o lucro das organizações cresce em média 6%. A conclusão é que promover a igualdade de gênero nas organizações não é mais uma resolução da política interna, mas, sim, uma estratégia de negócio.
Nós, da Editora Leader, valorizamos a igualdade de gênero e temos várias publicações em que mostramos a evolução da liderança feminina, que há várias décadas vem contribuindo para o desenvolvimento de nosso país e merece ser valorizada.
Aproveito para ressaltar que estaremos lançando em breve “Liderança Feminina em Ação – a sensibilidade e a intuição no comando”, com histórias reais de mulheres que atingiram o sucesso em suas carreiras e são fonte de inspiração por superarem muitos desafios num cenário corporativo em que são minoria.