O novo ano chegou! Mas trouxe a reboque aqueles gastos típicos da época, como IPTU, IPVA, material escolar e outras despesas de início de ano, como as anuidades de conselhos profissionais, extratos de cartão de crédito e continhas que ficaram de dezembro para janeiro.
Aqui vão algumas dicas de como começar o ano atento a estes gastos.
a) Planeje-se – mantenha o orçamento pessoal sob controle. Identifique qual sua renda, quais os gastos rotineiros que já possui (aluguel, luz, telefone, internet, escola etc.), as dívidas que já contraiu e verifique quanto sobra. Estime os valores dos gastos desta época e inclua em uma planilha. Assim, poderá ter uma noção clara de quanto pode dispor, ou não!
b) Envolva quem precisar e for útil – envolver as pessoas da família pode ser uma boa estratégia para ter todos comprometidos com um objetivo em comum: o dinheiro da casa! Estabelecer parâmetros de gastos e rotinas de preparação de listas de compras pode ser útil. Costuma funcionar bastante debater a compra de algo de interesse individual, mas que afete o orçamento de todos. Outras pessoas podem ter opiniões bastante interessantes que podem te ajudar a decidir por realizar o gasto ou não.
c) Compre coletivamente e peça desconto – seja nas compras usuais para casa, seja na aquisição de materiais escolares, junte-se a outras pessoas e comprem em mercados atacadistas, cujos preços tendem a ser mais baixos, e negocie com o lojista descontos devido ao volume comprado. Pode dar trabalho, mas vai compensar no bolso de todos!
d) Adote novos comportamentos – quando se trata de comprar algo, reflita sobre seus comportamentos. O que te leva a comprar? Impaciência, insegurança, ansiedade? Habitue-se a novos comportamentos que sejam úteis e favoráveis também ao seu bolso. Procure manter-se calmo, desenvolva sua autoconfiança e segurança e não desconte nas compras sua ansiedade, mas sim procure suas causas e cuide delas.
Agora, há aquelas pessoas que entraram no ano já endividadas. O que elas podem fazer?
a) Reorganize-se – faça uma planilha de gastos e segregue os gastos em três categorias: imprescindível (aquele que não pode deixar de ser feito), importante (aquele que pode ser renegociado ou reduzido) e supérfluo (os que podem ficar para depois). Feito isso, analise quanto há de excessos em relação à renda que recebe. Geralmente, o “a mais” representa 30% das despesas das famílias. Tendo esses dados, faça os cortes necessários, partindo do supérfluo para o imprescindível.
b) Fuja das dívidas “caras” – evite ao máximo usar o limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. São as linhas de crédito mais caras do mercado! É um verdadeiro suicídio financeiro recorrer a estes recursos. Caso esteja endividado nessas modalidades, tente substituir por créditos mais baratos, como empréstimo consignado ou pessoal, oferecidos pelos bancos com juros de 157% ao ano. Ainda é muito alto, mas muito melhor que os dois anteriores!
c) Busque uma renda extra – se a conta ainda não está fechando e os gastos estão maiores que os ganhos, então aumentar a renda pode ser uma boa estratégia. Pense na possibilidade de auferir ganhos adicionais trabalhando em uma vaga temporária, realizando um bazar ou fazendo artesanatos e lembrancinhas. Até vender algo que não usa mais pode ser uma boa fonte de renda! Aqui vale ser criativo para garantir uma grana extra!
Que seu ano seja próspero!