Histórias inventadas e fofocas sempre existiram, mas com a internet já temos até boatos profissionais. Hoje, cada um de nós tem um veículo de comunicação nas mãos, e muitos estão criando uma versão própria de determinando assunto e te enviando. E você, na pressa, reproduz a mentira, ou o exagero. É a chamada fake news.
As notícias falsas, normalmente sensacionalistas, criadas por alguém com algum objetivo final, estão sendo compartilhadas milhares de vezes e tem gerado problemas para os envolvidos. Sem querer, o usuário pode destruir a reputação de uma pessoa, prejudicar alguém e até contribuir com uma tragédia. O compartilhamento desenfreado também é um problema em época de eleições, pois a quantidade de boatos aumenta neste período, e, na maioria das vezes, os rumores giram em torno de quem está ganhando nas pesquisas. Um simples boato pode derrubar toda uma campanha.
Mas como saber se aquela notícia é falsa ou não? Nem precisa ser um expert virtual. Se for exagero, tiver falta de fontes ou pessoas que não podem ser checadas – tipo o amigo do primo que é policial – desconfie imediatamente. Sobre aquelas informações com nomes de instituições e celebridades, verifique se vem de algum veículo de comunicação, veja se a data é atual e faça uma busca na internet para confirmar se o assunto foi veiculado por outras fontes. Nunca dissemine notícias sem antes ler o conteúdo. E mais: as fake news sempre trazem um caráter alarmista no começo, com palavras como “urgente”, “atenção” e “alerta”, além de pedidos de compartilhamento.
