Mercados e profissões apresentam rápidas transformações com os avanços tecnológicos. Em um cenário em que os níveis de inteligência artificial, automação e realidade virtual estão cada vez mais altos, carreiras já desapareceram e outras devem deixar de existir em breve, abrindo caminho para postos em que a habilidade humana será concentrada no que os robôs (ainda) são incapazes de fazer.
O Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente relacionados a funções administrativas e industriais. O número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho. No Brasil, cerca de 11.900 robôs industriais serão comercializados entre 2015 e 2020, segundo a Federação Internacional de Robótica.
Algumas profissões que deverão acabar até 2030: atendente de telemarketing, caixa de supermercado, caixa de banco, analista de crédito, cobrador de ônibus, estoquista, frentista, trader de bolsa de valores. As profissões que deverão surgir são: designer de impressão 3D, estrategista de big data, pesquisador de embriotecnologia, bioquímico de nanotecnologia, analista de otimização, engenheiro de dados, desenvolvedor e técnico em drones, editor de DNA, designer de realidade aumentada. As profissões que se mantêm são: estatísticos, gerentes comerciais (com estratégia de conteúdo), coaches, YouTubers e marketing digital.
Humanos possuem uma vantagem competitiva em relação às máquinas em trabalhos de criatividade e na solução de problemas complexos. Cabe a nós nos adequarmos a essa realidade.