O empresário brasileiro vem sofrendo muito com a elevada carga tributária e, com isso, é obrigado a repassá-la ao preço do produto ou do serviço, inviabilizando o consumo por grande parte das pessoas.
A reforma tributária pretende gradativamente diminuir a tributação e por conseguinte aumentar o consumo. A consequência final é o giro da economia, com o crescimento do consumo e das empresas.
Os impostos mais pesados no comércio são o ICMS e COFINS, pois o ICMS é apurado no confronto de débito na venda e crédito na compra, apurando-se o imposto pela diferença.
Já o COFINS é, no Lucro Presumido, alíquota fixa de 3% sobre o valor da venda, e no Lucro Real é de 7,6% no confronto da mesma forma da apuração do ICMS já explicado acima.
Outro elevado peso aos empresários é a contribuição patronal sobre folha de pagamentos, que varia entre 26% a 32% sobre o montante bruto da folha de pagamentos.
Nas empresas prestadoras de serviços, temos o ISS com alíquota de 5% na maioria dos serviços incidente sobre a totalidade da receita bruta.
Essas diversas alíquotas são consideradas elevadas pelos empresários devido à baixa margem de lucro na marcação do preço em função principalmente do baixo consumo.