Trauma Financeiro ocorre por diversas causas: divórcio, falência, roubo, desemprego, crises financeiras mundiais interferem no comportamento devido a influência na forma de suprir as necessidades básicas, causando impacto direto sobre nossas crenças a respeito do dinheiro e na forma como olhamos para o futuro. Não dá para separar emoção do corpo, da mesma forma que não dá para separar o social do individual.
Acontecimentos, com grande carga emocional, alteram a estrutura física do cérebro a ponto de tornar-se automáticas as futuras reações relacionadas às finanças, desviando a resposta do cérebro lógico – que nos permite tomar decisões baseadas nas informações – para o cérebro emocional, congelando e repetindo a mesma resposta.
A amígdala – parte do cérebro emocional – funciona como um alarme, uma vez que acionado por um disparador, a pessoa age automaticamente, da forma que aprendeu ao longo da vida.
O caminho que os neurônios fazem da amígdala ao neocórtex – cérebro lógico – são mais rápidos do que dos neurônios que partem do neocórtex em direção à amígdala. As emoções moldam os pensamentos mais rápido do que nossos pensamentos moldam nossas emoções. Por isso, armazenamos “verdades” sobre nossa história que não são conscientes. Alguns comportamentos não são decorrentes de falta de vontade e nem sinal de fraqueza – são reações automáticas.
Para sair do congelamento, é necessário que o cérebro reconheça que o tempo passou, assim, as respostas cerebrais passam a ser coerentes com o presente, o reprocessamento cerebral é fundamental para esse processo.