Uma verdade que ninguém pode negar é que o retrato da família brasileira mudou. O número de divórcios aumenta a cada dia, e é preciso se adequar a uma nova realidade.
Conviver com padrasto e madrasta é um desses desafios modernos. Para os pais, não é fácil ver outro homem/mulher no seu lugar dentro de casa. Na situação contrária, também existem dificuldades de lidar com os filhos de uma união anterior do parceiro(a).
Para que tudo não acabe em guerra, quais são as regras limites dessa convivência? Um conselho é certo: o padrasto ou madrasta nunca deverá se colocar no lugar do pai ou da mãe.
Com os dois papéis separados, a construção da amizade e respeito é facilitada. A relação deve ser baseada na verdade e espontaneidade para que a convivência seja tranquila. O padrasto ou madrasta é mais uma pessoa com quem a criança pode contar, além do pai verdadeiro e da mãe verdadeira.
A relação entre padrastos e enteados deve ser de respeito, mesmo quando o assunto é a educação. Quem deve fornecer esses limites é sempre a mãe, ela é a referência. Ela delimita até onde o companheiro pode palpitar na educação dos seus filhos.
Mesmo não sendo o pai verdadeiro, nada impede que o padrasto construa uma relação de amor com as crianças. Contudo, o sentimento precisa ser verdadeiro e não forçado.
Para concluir, é importante ressaltar que os enteados precisam se sentir queridos para que possam confiar nessa outra pessoa e obedecer às suas ordens, na exata medida que a mãe ou o pai delimitou.