Manter a produtividade e o engajamento da equipe é um desafio em tempos de coronavírus. Por recomendação de organizações da saúde, muitas empresas optaram por orientar seus funcionários a trabalharem em casa. Assim, de uma hora para outra, o home office, que só ocorria em casos excepcionais, se tornou uma realidade por tempo indeterminado.
Por mais acostumado que seu colaborador esteja com a tecnologia, a rotina muda drasticamente quando você se vê em casa todos os dias. Além de dar conta do trabalho, há também o cuidado com as obrigações diárias. Com mais tempo em casa, os gastos com alimentação aumentam, é preciso se planejar para não estourar a conta de energia elétrica e, diferentemente do ambiente organizacional, em casa, você é o responsável pela limpeza. Tudo isso requer uma mudança de pensamento e um período de adaptação para todos.
Porém, é indiscutível que a produtividade deve ser mantida – se possível, até ampliada, uma vez que o engajamento da equipe e o compromisso de fazer o negócio dar certo pode garantir a sobrevivência da empresa.
Tendo isso em vista, algumas atitudes são essenciais: uma das principais é a comunicação, que deve permear toda a hierarquia da empresa, do CEO ao estagiário. Todos precisam saber o quão são importantes e o que é esperado de cada um da equipe no dia a dia. Reuniões matinais são importantes, mas se não forem possíveis, um e-mail amigável listando as pendências também pode ajudar. Estamos em um momento em que todos precisam se ajudar e o conceito de cobrança, pura e simples, já caiu por terra. É preciso valorizar e motivar a equipe, ainda mais quando há tanto a mais para se preocupar do que as tarefas do trabalho.
As ideias precisam ser claras e o emissor precisa garantir que todos as absorvam corretamente. Quando se trabalha à distância, não há tempo para dúvidas. Interrupções e questionamentos podem prejudicar o andamento dos processos. Todos precisam estar atualizados, afinal, a forma de se relacionar com os clientes mudou, a abordagem deve ser diferente e as exigências com certeza também subiram de nível.
Uma alternativa às reuniões e treinamentos online, por ferramentas como Skype, Zoom e Google Hangouts, são os aplicativos com técnicas de gamificação. Esses apps partem do princípio de que a interatividade contribui para o aprendizado. Não à toa, essa estratégia já é adotada por diversas escolas de inglês, em que o aluno escolhe o melhor horário para estudar e o ritmo de aprendizado. Do outro lado, os professores têm acesso aos conteúdos que o estudante já acessou, qual foi seu desempenho nas atividades e onde está sua maior dificuldade.
Nas empresas, o tempo é valioso, ainda mais agora. Aplicativos como a ProAtiva permitem criar cursos dinâmicos e treinamentos em que a equipe pode interagir, deixar suas dúvidas e responder às avaliações. Equipes de vendas, por exemplo, podem organizar rankings de produtividade, em que o colaborador com mais dificuldade pode ser auxiliado, assim como o gestor faria pessoalmente. Além disso, outro recurso muito interessante na plataforma é o de meditação. A ansiedade é um sentimento comum a todos neste momento de tanta imprevisibilidade. É importante também tirar um tempo para investir em técnicas de relaxamento, que permitirão ampliar o foco e a concentração mais para frente.
Por fim, é importante ressaltar que o mundo mudou. O coronavírus irá passar, mas não dá mais para voltar atrás em certos padrões de comportamento. Se uma empresa entender que pode funcionar em home office, não faz sentido pagar os caríssimos alugueis de imóveis bem localizados. Assim como o e-commerce e o delivery devem se tornar cada vez mais uma tendência. A todo tempo deve-se pensar no cliente, na expectativa de compra que ele tem e como seu negócio pode gerar valor para ele. Tudo isso já era apontado como promissor. O que o coronavírus fez foi somente acelerar esse processo. E todos nós precisamos estar preparados para o futuro.