Mesmo durante a pandemia, os pais devem manter o calendário vacinal de seus filhos em dia, seguindo os protocolos de segurança, distanciamento social e higiene. Quando a criança é vacinada, ela produz anticorpos que conferem proteção a doenças causadas por vírus e bactérias. Quando aplicadas nas datas certas, são mais eficientes.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), adiar ou não fazer uma vacina, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de doenças como sarampo, meningite, pneumonia, coqueluche, gripe (influenza), entre outras. No Brasil, as vacinas incluídas no calendário do Ministério da Saúde são disponíveis gratuitamente nos postos de saúde.
Durante toda a infância, do nascimento até adolescência, devem ser administradas diversas vacinas, incluindo doses de reforços. Logo ao nascimento, o recém-nascido deve tomar a BCG em dose única, que protege contra a tuberculose. Ela é aplicada no braço direito, deixando uma cicatriz para toda a vida. Outra vacina administrada ainda na maternidade é contra a hepatite B.
Aos dois, quatro e seis meses de vida vão ser aplicadas as vacinas pentavalente, a qual protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e as provocadas pela bactéria Haemophilus influenza e tipo b (meningite, pneumonia e sinusite). Também receberá VIP, uma vacina injetável contra a poliomielite; Pneumonócica, que previne pneumonia, otite, meningite e Rotavírus, oferecida pela boca e que previne contra a diarreia.
Aos três e cinco meses, a vacina contra meningite C será aplicada intramuscular. Como opção, oferecida apenas nas clínicas particulares, a vacina Meningocócica B e Meningite ACYW.
A partir dos seis meses, campanha de vacinação contra a gripe, sarampo e febre amarela. A partir de um ano: vacinas que previnem sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora, Hepatite A e reforços de vacinas já tomadas no primeiro ano de vida como pentavalente, pneumonia e meningites.