O ciúme é um sinal de insegurança e também envolve o medo da perda da outra pessoa. Ou seja, além de não confiar no outro, há a falta de confiança em si próprio.
Para quem sente ciúmes há muitas ameaças, para além de quem está solteiro, no caso dos relacionamentos amorosos, o que pode incluir até mesmo familiares e amigos da outra pessoa. Nisso, muitas vezes, o comportamento do ciumento ou da ciumenta é de tentar controlar ou diminuir o outro, o que pode gerar brigas e desentendimentos. Tal situação apenas desgasta e piora a relação e não resolve o problema central mencionado.
É natural sentir um pouco de ciúmes, porém, quando muito intenso ou exagerado, é considerado patológico, sendo indicado então o acompanhamento psicológico para que o (a) ciumento (a) além de questionar a forma como interpreta as situações, possa refletir em mudanças comportamentais para que as suas relações sejam mais saudáveis, fortes e positivas.
Ocorre que pode haver um problema real ou ser algo imaginado, logo, o primeiro passo é ter consciência sobre o que faz despertar o sentimento, para em seguida analisar tais motivos. Pode ser, por exemplo, que se tenha uma ferida antiga de um relacionamento anterior relacionada a traição, ferida essa que só quem viveu poderá resolver em psicoterapia.
Em suma, indique para quem precisa, ou se for você quem sofre com o ciúme, busque terapia para se fortalecer, melhorar a autoestima, o autocontrole emocional e as formas de se comunicar. O mais incrível é que, ao se trabalhar em terapia, não apenas o relacionamento amoroso melhora, mas também todas as demais relações – profissionais, amistosas e familiares.
