Sabemos que as mulheres correspondem a mais da metade da população brasileira, porém no mercado de trabalho ainda são uma assombrosa minoria nas posições de liderança.
Mas por que? Muito se fala de liderança feminina, na mídia, em palestras corporativas e até na mesa do bar entre amigas. Mesmo com tudo isso, por que o que nos impede de ter mais espaço e representatividade?
Posso enumerar alguns fatores que colaboram com essa ausência e prejudicam o desenvolvimento profissional das mulheres:
– A pouca visibilidade e consideração que as mulheres recebem para promoções ou novas oportunidades, sobretudo em cargos que tradicionalmente nunca houve uma mulher;
– A falta da flexibilidade de horários, que limita a disponibilidade das mulheres que são mães, sobretudo aquelas que são mães solo;
– E a fadiga de cuidar da casa e dos filhos todos os dias, muitas vezes sem uma divisão igualitária, ocasionando uma tripla jornada de trabalho.
De acordo com um estudo da FGV, 67% das empresas não têm mulheres diretoras, o que mostra a baixa representatividade feminina em cargos de liderança no país. Sabemos também que isso não se dá pela falta de ambição das mulheres: de acordo com dados da Bain & Company, a ambição feminina de crescer dentro das empresas é similar à dos homens: 66% delas e 72% deles desejam chegar a líderes de negócios de nível sênior.
Esses dados fomentam ainda mais uma discussão necessária de o quanto a diversidade e a equidade de gênero têm uma profunda importância para o mundo corporativo e como vamos começar essa conversa no dia a dia das empresas.
Já passou da hora de termos mais mulheres em posição de liderança em todos os níveis hierárquicos. As empresas e os seus RHs precisam cada vez mais tomar as rédeas dessa situação e promover espaços inclusivos, com a disseminação de uma cultura mais diversa.
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