Cabe ao Presidente da República cuidar do país como um Empresário cuida da sua empresa. A nação é a empresa e o Presidente é o Executivo responsável pelo seu desenvolvimento, sendo os cidadãos os sócios para quem ele deve prestar contas.
Assim, cabe ao Presidente da República desenvolver todas as áreas do país, ajudando-o a prosperar. Para isso precisa atrair investimentos para a nação e deve atuar como verdadeiro “garoto propaganda”, divulgando seu país, principalmente, no exterior para atrair empresas e investimentos, através de tratados de comércio e cooperação internacional, exercendo sua atribuição de Chefe de Estado, além claro de criar ambientes propícios para o surgimento e desenvolvimento de empresas nacionais.
FHC e Lula foram excelentes “garotos propagandas”, divulgando o país no exterior, atraindo investimentos para inúmeros setores, do industrial ao educacional. O resultado foi o reconhecimento e o crescimento do Brasil no cenário internacional, além da melhora de sua imagem, gerando bons números no setor de turismo.
Ao atrair empresas e indústrias, o Presidente promove ciclos virtuosos, eis que são àquelas as responsáveis pela criação de empregos, distribuição de riqueza para os cidadãos, mediante a troca de trabalho por salário. As empresas e indústrias também pagam impostos, aumentando a arrecadação de tributos.
E é através da arrecadação dos tributos, que o Presidente possui recursos para investir no desenvolvimento da nação, devendo fazê-lo, principalmente, nas áreas de Educação e Saúde, o que, infelizmente, não é feito na escala que se precisa no Brasil.
Cidadãos saudáveis e com bons níveis escolares são melhores capacitados para criar produtos, desenvolver patentes e empreender, auxiliando ainda mais no crescimento do país, eis que produzirão produtos e serviços com maior valor agregado e de melhor qualidade. Ex.: O que vale mais, um software de um celular ou a capinha plástica que se prende na traseira do aparelho? Evidente que é a primeira opção.
A Coréia do Sul é um excelente exemplo ao ser comparada com o Brasil. Nas duas últimas décadas, o Governo Sul-coreano investiu massiçamente em Educação, transformando um país de poucos letrados e pobre, numa nação rica e de elevado grau de conhecimento técnico e tecnológico, estando entre as 10 maiores economias do planeta, com empresas e marcas globalmente reconhecidas. Foi o primeiro país do mundo a fornecer internet banda larga nas escolas e, pasmem, todo o ensino, do jardim de infância ao término do segundo grau, é público e centralizado no Governo Federal.
Contudo, não cabe ao Presidente ser, somente, um excelente “vendedor” do país. Ele deve estar atento ao cenário interno, buscando investir em infraestrutura para cessar os gargalos estruturais que atrapalham o crescimento, através de parcerias públicos privadas, concessão/ privatização ou licitação, transferindo para a iniciativa privada, sob a sua fiscalização, os custos operacionais, eis que os recursos do governo são escassos, devendo privilegiar as duas áreas mencionadas acima. Exemplos de gargalo são a enorme burocracia e a elevada carga tributária, sem nenhum retorno prático. O brasileiro paga, ao longo do ano, impostos equivalentes a cinco meses de seu salário Ao longo desta década, empresários e cidadãos solicitam uma reforma tributária, que nunca é promovida, sendo usada apenas como promessa em campanha eleitoral.
Acima de tudo um Presidente precisa ter palavra e isso significa cumprir suas promessas e respeitar acordos e contratos. Também precisa se responsabilizar pelos seus atos e dos demais de sua equipe. Sem isso, afasta investidores e atrai desconfiança para o seu governo. Afinal quem confia em alguém sem palavra ou que inventa desculpas esfarrapadas para tentar se justificar?
Portanto, o Presidente deve ser um líder, capaz de inspirar todos os cidadãos a prosperar, tendo um discurso aliado com seus atos, desvencilhando o país de amarras ideológicas arcaicas que o impeçam de se desenvolver, trabalhando para fazer o que deve ser feito, com o objetivo de entregar uma nação melhor para as próximas gerações.