Muitos pacientes se perguntam qual a melhor opção quando ocorre a perda de um ou mais dentes, seja por fratura, cárie, doença periodontal, acidentes etc.
Na prótese fixa, popularmente conhecida como “ponte fixa”, existe a necessidade de desgastes nos dentes adjacentes à ausência dentária, para que esses dentes se tornem pilares dessa ponte, onde serão presas as coroas dos dentes ausentes (pônticos).
Desse modo, muitas vezes os dentes hígidos (nunca restaurados ou cariados), precisam ser desgastados, sendo necessário inclusive tratamento endodôntico (canal), de acordo com o grau de desgaste necessário em cada caso. Em situações onde não existe dente adjacente a ausência dentária, a prótese fixa está contra indicada.
Já na reabilitação com implantes, é colocado um parafuso de titânio que irá substituir a raiz do dente perdido, e após a formação óssea ao redor do mesmo (osseointegração), será confeccionada uma coroa que será adaptada aos implantes através de componentes compatíveis.
Diferente da prótese fixa, não há necessidade de desgastes nos dentes adjacentes, porém para ser apto à cirurgia de colocação de implantes, o paciente precisa estar sistemicamente saudável, sendo contra indicado em casos de deficiência no sistema imunológico, diabetes descontrolada, doenças cardíacas graves, câncer, algumas doenças autoimunes e tratamento com medicamentos como os bisfosfonatos (utilizados para tratamento de osteoporose).
Pouca quantidade óssea e proximidade com estruturas anatômicas nobres, também podem ser fator impeditivo da colocação dos implantes. Mas para resolver essa questão, existem inúmeras alternativas de regeneração óssea guiada. Por isso é tão importante consultar um profissional experiente e habilitado para conduzir o seu caso com excelência almejada.
* Artigo publicado pela colunista Dra. Angélica Mendes, mestre em reabilitação oral e pós graduada em implantodontia.