O raciocínio é um fenômeno mental produzido por um cérebro em funcionamento saudável. Tudo que acontece no organismo tem a ver com a química corporal.
O raciocínio se manifesta através da química cerebral, dos neurônios e dos neurotransmissores, o que acaba se tornando a manifestação física daquilo que a gente chama de pensamento, de raciocínio.
O ser humano está raciocinando constantemente, isto é, não é preciso que ele determine um momento exato para faze-lo. Todas as informações recebidas ao redor como imagens, sons, sentimentos, etc são processadas inconscientemente, ainda que haja momentos em que nos esforçamos mais para raciocinar, como na hora de resolver uma equação matemática,
No cérebro, diversas áreas são envolvidas no ato de raciocinar, independentemente do tipo de raciocínio. Mesmo que haja áreas predominantemente exigidas, o funcionamento do cérebro é global e integrado por inúmeros feixes nervosos que conectam regiões distintas e modificam a intensidade destas comunicações entre si.
O raciocínio lógico, é um processo de pensamento baseado em normas que organizam as conclusões das ideias ao determinar em que condições certas coisas são consequências, ou não, de outras. A lógica não se se ocupa em mostrar como as pessoas raciocinam, mas sim se os pensamentos que sabemos são de fato uma boa razão para validar uma conclusão e se esta conclusão é justificável baseada nas informações que tínhamos quando se iniciou o processo do pensamento.
Os raciocínios, podem ainda ser classificados como matemático, visual, social, operacional, mecânico, estratégico, econômico, politico, literário, critico, ou seja, de acordo com o tema, campo ou habilidade que o exige.
É um fato natural a qualquer ser vivo e, no caso dos seres humanos, as mudanças podem ser percebidas, principalmente, pelas falhas ocorridas no cérebro, como na memória e na velocidade do raciocínio. Com o passar do tempo, acabamos perdendo neurônios, que não são repostos. Porém, se manter o cérebro ativo, consegue reduzir essa perda neural, porque serão criadas novas conexões entre os neurônios.
* Artigo publicado pela colunista Regina Marques Gonçalves, Neuropedagoga.