Há tempos atrás, mulheres em período gestacional recebiam orientações quanto a permanecer em repouso, evitar esforços físicos e alimentar desejos extravagantes, além de liberdade para abusar de alimentos pouco saudáveis, gordurosos e doces. Agora, a palavra de ordem é gravidez saudável; o culto ao corpo de forma moderada é benéfico.
As recomendações são cultivar bons hábitos que incluem: alimentação balanceada e exercícios físicos moderados, mas constantes, que garantam uma melhor qualidade de vida durante e depois da gravidez.
O Pilates está entre as modalidades de exercícios recomendados para esse período, pois ao contrário do que se acredita, grávidas podem usufruir da prática, à exceção daquelas que se encontram em gravidez de risco, ou tiveram algum tipo de complicação que devam seguir recomendações médicas de repouso, a fim de evitar maiores consequências. É importante que o ginecologista esteja ciente da prática dos exercícios e que seja consultado quanto à sua liberação (o instrutor de Pilates deve exigir isso de sua aluna).
Acreditava-se que o Pilates era contraindicado para gestantes, devido a sua propaganda estar muito voltada a “malabarismos” nos aparelhos e na bola, e também pela sua grande ênfase na contração abdominal. Na verdade, o Pilates pode ser adequadamente adaptado para a gravidez.
Cabe ressaltar que é necessário que o ginecologista esteja de acordo com a prática do Pilates. O ideal é que ele mande uma liberação por escrito para que o instrutor saiba do andamento da gestação. Se a aluna suspeitar que está grávida, ela deve avisar imediatamente o instrutor, mesmo que ainda não tenha feito nenhum exame para comprovação, para que se evite certos exercícios, garantindo uma gestação sem sustos.