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Mães e funcionárias da Rocinha encontram esperança em sessões terapêuticas

No coração da Rocinha, uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, a instrutora de yoga e mindfulness Rosane Ventura @rosaneventuraa está fazendo a diferença ao oferecer apoio terapêutico através de encontros quinzenais a mães e funcionários da comunidade. Seu compromisso com o bem-estar físico e mental tem impactado positivamente a vida de muitas famílias na área em colaboração com a ONG União de Mulheres Pró-Melhoramento de Roupa Suja @umpmrs.

Rosane iniciou esse trabalho com um objetivo claro: fornecer uma rede de suporte terapêutico para as mães daquela região, utilizando técnicas de yoga, respiração consciente e mindfulness para criar um ambiente de cura e crescimento. Durante as sessões, ela compartilha mensagens motivacionais e encorajadoras, enquanto ouve as mães relatarem suas maiores dificuldades.

Rocinha
A ONG União de Mulheres Pró-Melhoramento de Roupa Suja, que existe desde 2002.

O resultado tem sido notável. As mães, incluindo aquelas com desafios mais complexos, têm saído dos encontros agradecidas e de ânimo renovado. A instrutora destaca a importância do diálogo, e sua abordagem tem sido amplamente aceita.

Além de seu trabalho com as mães, ela também se dedica a funcionárias da Rocinha. O grupo é diversificado: inclui cozinheiras, professoras, faxineiras e outros membros. As sessões abrangem uma variedade de práticas que vai de posturas psicofísicas, exercícios de respiração, meditação a relaxamento profundo e ela compartilha links do YouTube para auxiliar na manutenção das atividades fora dali.

Rosane relata que muitas funcionárias que sofriam de dores nas costas, pernas e ansiedade encontraram alívio após as sessões. “A comunidade tem respondido de forma muito positiva, e a ideia é manter esses encontros a cada duas semanas, garantindo que aqueles que cuidam das crianças também recebam o suporte necessário”, comenta Rosane.

“Temos que cuidar de quem cuida das crianças, porque quem cuida também precisa ser cuidado. As crianças enfrentam suas próprias questões, mas é igualmente importante cuidar das mães e das funcionárias que enfrentam desafios diários”, completou a instrutora.

Um fato que tem estimulado Rosane está na dificuldade de acessar o local. Devido à localização geográfica – não se chega de carro, moto ou bicicleta -, voluntários e moradores precisam superar obstáculos, incluindo áreas de risco. No entanto, isso não a impede de levar suas terapias holísticas à comunidade e oferecer oportunidades que, de outra forma, seriam inatingíveis.

“Não é como simplesmente ir lá e fazer uma aula. É uma jornada, e é por isso que estou comprometida em levar essa prática e cuidado para pessoas que, de outra forma, não teriam essa oportunidade”, completou Rosane.

Além disso, é relevante destacar que a ONG União de Mulheres Pró-Melhoramento de Roupa Suja, que existe desde 2002, desempenha um papel fundamental na Rocinha. Ela atende crianças de 6 meses a 3 anos e 11 meses na casa 1, onde mães moradoras da Rocinha deixam seus filhos gratuitamente para poderem dar andamento em suas atividades diárias. Na casa 2, a ONG atende crianças de 4 a 7 anos mediante uma ajuda de custo.

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