Infelizmente com a pandemia, a violência doméstica aumentou em 51%. O que os times de futebol podem fazer para melhorar essa triste realidade?
O Clube de Regatas Vasco da Gama, desde o início da gestão do Presidente Alexandre Campello, criou o Serviço Integrado de Atendimento Psicossocial do Clube. Esse serviço promove ações individuais e, em grupos, com o objetivo de contribuir no processo da qualidade de vida das mulheres que sofrem violência doméstica, e restituir aspectos emocionais e sociais com uma atuação mais próxima delas.
Foi necessário fazer um diagnóstico, conversando com cada funcionária, com as mulheres das famílias dos atletas, das meninas do futebol feminino e de mulheres integrantes das torcidas organizadas. Depois disso, inúmeras ações foram feitas: reuniões coletivas com cada uma delas, onde cada uma pôde falar abertamente de seu sofrimento, conversas com seus parceiros e encaminhamento para as psicólogas do clube.
Os resultados dessas conversas ajudaram a entender como essas mulheres agiram e reagiram diante de situações de risco e forneceram um panorama completo de suas condições psicológicas, sociais e clínicas. Isso reduziu a probabilidade de ocorrências indesejadas.
Agora, imaginem essa mesma prática aplicada em todo o futebol?
Certo é que, o futebol precisa ser melhor utilizado para ações que combatam a violência contra mulheres, conscientizando cada torcedor com a consequente mudança de comportamento.
Essa jogada será fundamental para o ganho desse campeonato, se isso for feito.