E o ciúme? Desisti da ideia pra mim. Já tive esses pensamentos e amadureci emocionalmente, percebi que não serei refém de sentimento ruim. Ciúme é posse e, me desculpem, no amor, ninguém é dono de ninguém. Amor é doação, se ceder ao outro enquanto valer a pena. Deixando de ser é que desamou.
Desconfia do parceiro? Converse, pergunte, troque uma ideia. Satisfeito com as explicações, fique de boa, siga em frente e, caso não fique, acabe a relação, viva sua vida.
Relação é feita pra acrescer aos dois, é pra benefício e não pra um mandar no outro. Não é emprego, ou seja, você não se submete ou subjuga o outro.
Ciúme não é bonito ou saudável ou forma de amor. É desconfiança do parceiro, tirar dele individualidades, acabar a confiança do e no outro, com controle mental, fazendo o outro achar que tudo é errado ou faz mal.
Se ama, não sente ciúme, e, se sente ciúme, não ama! Amor é libertador, livra de cobrança, desconfiança ou sentimento ruim. Quando você ama, não tem tempo pra essas coisas, se entrega, confia, abdica de dúvidas e se dedica, sem neurose.
Ciúme não é bom, nem bonito ou prova de amor. Se julga que alguém não te ama por não te perguntar aonde foi, com quem falou, quem te ligou ou te controlar, é porque você precisa se tratar.
Não disse “seja insensível e não se interesse pelo seu parceiro, por com quem e aonde ele vai”, estou apenas dizendo que não tem que fazer isso como forma de controle. Não coloque a idoneidade dele à prova. Confie! Quem está com você é por escolha. Que isso te sirva.