Hoje, o diploma não é mais obrigatório para que uma pessoa trabalhe como jornalista. A decisão do Supremo Tribunal Federal de 2009 assustou o mercado, mas hoje já detectamos que a faculdade de jornalismo ainda vale muito se tiver qualidade. Países como Austrália, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Suíça também não exigem diploma para o exercício da profissão, e, em muitos deles, a maioria dos jornalistas possui curso superior na área e há códigos de conduta e leis que regulamentam a profissão.
A universidade possui um campo de conhecimento teórico, ético e técnico, e, se o curso é ministrado com excelência, aprende-se a produzir conteúdo sobre qualquer assunto e para qualquer meio de comunicação. É lá que há matérias como sociologia, teoria da comunicação e princípios éticos do jornalismo, além dos laboratórios de redação, edição, fotojornalismo, rádio, TV e internet. E a graduação, como qualquer profissão, é só o começo: um jornalista trabalha com informação, portanto precisa estudar e se atualizar até o fim da vida.
O crescimento do jornalismo pela internet gerou nas redações a necessidade de pessoas que sabem se relacionar com novas mídias e redes sociais, o que até facilita a entrada de profissionais sem diploma, mas só fica quem sabe fazer jornalismo. Portanto, não é obrigatório, mas desejável.