Ter uma alimentação saudável é indispensável na correria da vida moderna, pois é cada vez mais comum desenvolver doenças devido aos maus hábitos, principalmente os alimentares. E, para começar com pé direito, nada melhor que consumir alimentos orgânicos, pois estes estão livres de aditivos químicos, agrotóxicos e qualquer outro tipo de produto que possa prejudicar a saúde de quem os consome.
Os alimentos orgânicos podem ser tanto de origem animal como vegetal. Os de origem animal são livres de hormônios e anabolizantes que servem para acelerar o crescimento de forma artificial, não utilizam antibióticos e sua dieta também é restrita a alimentos orgânicos. Já os de origem vegetal têm o solo como sua fonte de nutrientes, e este tem que estar livre de agrotóxicos, pesticidas, adubos químicos e sementes transgênicas.
Com todos esses cuidados, o resultado é um alimento mais saboroso, com aroma, cor e textura natural. E, é claro, melhor valor nutricional devido ao solo rico em nutrientes e balanceado com adubos naturais.
Há pesquisas que comprovam um maior teor de fitoquímicos que são em sua maioria antioxidantes (combatem a oxidação das células, a aterosclerose, retardam o envelhecimento), dentre eles a isoflavona (sua ação hormonal reduz os sintomas da menopausa e osteoporose) e o licopeno (combate os radicais livres, prevenindo câncer e doenças cardíacas).
Outra vantagem é escapar dos problemas de saúde e das doenças que podem ser causadas com a ingestão contínua dos produtos químicos encontrados nos alimentos não orgânicos, como, por exemplo: alergias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e câncer.
Além de tudo, são alimentos com valor agregado, pois são produzidos de forma responsável visando a sustentabilidade do planeta, evitando a contaminação do solo e da água, garantindo que as gerações futuras também possam desfrutar dos deliciosos sabores que a natureza nos proporciona.
E, para ter certeza que o alimento é orgânico, basta conferir se ele tem o Selo de Certificação, que é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes. Esses órgãos verificam e fiscalizam desde a produção até a comercialização. Porém, os pequenos agricultores que vendem diretamente ao consumidor não são obrigados a ter o Selo, mas devem estar vinculados a uma Organização de Controle Social cadastrada nos órgãos do governo, e precisam cumprir com o regulamento de produção orgânica.