No passado, as mulheres eram qualificadas como sexo frágil, passivo e dependente, todavia, estas características foram se transformando em versatilidade, capacidade de administrar conflitos, persuasão, entre outros. Esta quebra de paradigmas permitiu aumentar sua participação no mercado de trabalho, como também ocupar, cada vez mais, cargos de liderança.
As áreas em que as mulheres se destacam são comunicação, habilidades interpessoais e trabalho em equipe. As mulheres passaram a reivindicar seu espaço no mundo corporativo e influenciaram com seus valores um novo modelo de liderança, mais voltado para o lado humano, o desenvolvimento de equipe e a descentralização do poder.
Profissionais mulheres conseguem conciliar diversas tarefas (multitasking), e atuam facilmente no trabalho multidisciplinar. No livro “The essencial difference”, o psiquiatra Simon Baron-Cohen afirma que o cérebro feminino desenvolveu maior habilidade para a empatia do que o masculino. As mulheres têm uma capacidade mais aguçada para identificar as emoções e sentimentos dos outros, prever ações e responder a elas com a emoção apropriada. As mulheres utilizam mais o hemisfério direito do cérebro, o que implica numa capacidade de ver o todo, aplicar a criatividade e raciocinar pela intuição.
A mulher do século XXI não tem tempo para perder, com suas várias funções e atribuições, tais como: trabalhar ocupando cargos de responsabilidade, ser mãe, esposa e dona de casa. Na medida em que o mundo se torna cada vez mais complexo, exigindo o processamento de centenas de variáveis ao mesmo tempo, aumentam as vantagens competitivas das mulheres no mercado.