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COP-21: a esperança para o fim da poluição global

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Foto: Flickr

 

Estamos vivenciando uma era de grandes transformações. Nunca tivemos tanto acesso à tecnologia, ciência, troca de informações. Hoje, em pleno século XXI, podemos dizer que o mundo se tornou plano, já que uma pequena empresa em uma garagem no interior do Nordeste pode comercializar com uma multinacional com sede no Japão. Tantas estão sendo as transformações, porém, infelizmente, algumas lideranças fingem não entender que o mundo está passando por períodos de pressão climática. Enchentes, maremotos, terremotos, enfim, vários países vêm sofrendo os efeitos das mudanças climáticas. Chega a ser difícil entender como essas lideranças não encaram que é possível ser sustentável sem destruir o planeta.

A tentativa de reduzir as mudanças climáticas antropogênicas, ou seja, de origem humana, por meio de cumprimentos de metas sobre os países, principalmente os industrializados, e de reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) vêm desde a Cúpula da Terra do Rio de Janeiro, em 1992. Neste primeiro encontro, entrou em vigor no dia 21 de março de 1994 a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), sendo ratificada por 196 Estados, que constituem as “Partes” para a Convenção.

Após 23 anos, está acontecendo em Paris a 21ª Conferência das Partes (COP-21) da UNFCCC e a 11ª Reunião das Partes no Protocolo de Quioto (MOP-11). Nesta convenção universal, o grande objetivo é definir um novo acordo entre os países a fim de reduzir o aquecimento global causado pela emissão dos gases de efeito estufa, e, como consequência, limitar o aumento da temperatura global em 2°C até 2100. Esse novo acordo deverá substituir o Protocolo de Kyoto, de 1997, que teve resultados decepcionantes. Vale lembrar que a Conferência das Partes (COP), composta por Estados Partes, é o órgão decisório da UNFCCC e está em sua 21° reunião (COP 21).

Dentre as propostas Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC, na sigla em inglês) apresentadas nesta convenção universal de princípios, o Brasil se comprometeu em, até 2030, reduzir 43% da emissão de GEE. Para tal, o Brasil leva a meta de aumentar de 28% para 33% até 2030 as fontes renováveis de energia, como eólica, solar, biomassa, entre elas, o etanol, na matriz energética. Assim, pode-se afirmar que chegou a hora do nosso país aumentar os investimentos, incentivar a entrada de empresas e a utilização dessas fontes pela população. Em adicional, o Brasil foi o primeiro país a disponibilizar informações sobre florestas na central de informações Lima REDD+Information Hub.

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