O Brasil, de modo geral, não é um país culturalmente habituado a ter o peixe como principal proteína em sua alimentação. Porém, com a aproximação da semana santa, a procura por pescados aumenta. Devido a isso, vamos esclarecer algumas dúvidas sobre um peixe que já foi alvo de muitas críticas e questionamentos.
O Panga (Pangasius Hypophthalmus) tem as características que o consumidor brasileiro sempre desejou em um peixe: tem textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É muito versátil, permite vários tipos de preparo (grelhado, frito, assado e ensopado) e possui um ótimo custo-benefício, por conta das técnicas avançadas de criação e processamento utilizadas pelo Vietnã. Além disso, destaca-se a praticidade do peixe congelado, comercializado limpo e em filés.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil realizou uma série de análises nesta espécie, com o objetivo de confirmar a alta qualidade do produto, que foi aprovado sem restrições.
O peixe Panga pode ser, sim, uma boa opção. Como todo alimento, o preparo deve ser adequado, com boas condições de higiene, que, em conjunto com o controle de qualidade desde a produção até a exportação, garantem a segurança alimentar para o consumidor.