Segundo o Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado em 2 de novembro de 2017, entre os 144 países avaliados, o Brasil ocupa a 90ª posição do índice global de disparidade de gênero, tendo as participações econômica e política como as principais lacunas registradas. Segundo o relatório, a renda média da mulher corresponde a 58% da recebida pelo homem. A média salarial em 2017 é estimada em US$ 11.132 (R$ 36.330) para mulheres e US$ 19.260 (R$ 62.860) para homens.
Lamentavelmente, por mais que os fatores econômicos, culturais e sociais tenham facilitado a inserção da mulher no mercado, ainda são diversas as desigualdades no Brasil. Quando se trata de cargos executivos, por exemplo, a diferença salarial entre homens e mulheres é de mais de 50%. Onde está o progresso, se mesmo em meio a tantas conquistas, as mulheres ainda enfrentam tantas dificuldades para ocupar posições de comandos nas empresas?
As organizações brasileiras, por mais que tenham adotado um discurso moderno, ainda impossibilitam a ascensão de mulheres aos postos altos da hierarquia organizacional. No que tange relações de gênero, é explícito o desafio em reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo.
A mulher tem a incrível habilidade de encontrar caminhos e ainda há muito a conquistar. A caminhada é longa, porém inevitável, afinal, o espaço já conquistado é um caminho sem volta, por isso, a igualdade de gêneros será alcançada!
O que podemos fazer hoje para acelerar esse processo é, dentro dos nossos limites, manter a discussão em andamento e contribuir para a reorganização social e dentro das organizações de modo a acomodar esta realidade, que a longo prazo será efetiva.