O ano produtivo começou. As aulas voltaram nas escolas e faculdades, e o saldo da nossa vida profissional começa a contar agora, no Brasil, após o Carnaval. A realidade não está muito favorável, pois a economia e a política não vão bem. Isso nos atinge diretamente e nosso primeiro pensamento é: como manter-nos empregados ou até como melhorarmos profissionalmente diante dessa crise estabelecida?
Os desafios, mesmo que em diferentes níveis, são parecidos. Ou conseguir aquele emprego, ou o aumento desejado porque a inflação bateu, ou crescer na carreira, pois ficar parado não é possível, ou mesmo mostrar-se imprescindível ao seu chefe. São metas parecidas, afinal, para alcançá-las, não tem jeito a não ser lançar-se à corrida do preparo profissional, da experiência, do diferencial e tudo mais que uma carreira em tempos tecnológicos requer.
E hoje, todo mundo estudou muito, passou anos em graduações e pós, fala inglês, no mínimo, é criativo, disposto e empreendedor. Tudo muito concorrido. Então, no meio da concorrência, como se destacar? Aí, ainda resta um diferencial muito sutil que pode te tirar da multidão e te fazer resistir, sobressair! Existe um fator subestimado, mas que pode garantir a boa atenção e a boa vontade do seu chefe, consumidor ou interlocutor, que seja. É a sua imagem.
Não vamos perder tempo discorrendo sobre futilidades ou vaidades desmedidas. Estou falando sobre o peso da aparência em uma trajetória profissional (e pessoal) de sucesso.
Em números, pessoas com melhor aparência recebem salários até 20% maiores. Quer saber mais? Economistas americanos já mensuraram sua beleza e as vantagens que ela traz (1):
• Pessoas bonitas têm maior probabilidade de contratação, de promoção e de permanência no emprego;
• Quanto melhor a aparência, maior a remuneração de uma pessoa;
• E seu salário cresce mais rápido ao longo da carreira. A valorização da beleza tornou-se uma premiação. Assim, fazer uso desse instrumento é, no mínimo, inteligente.
Por onde começar? Básicos cuidados conscientes com a imagem já podem impactar positivamente a percepção dos outros sobre seu valor no mercado. Dentre eles: • No guarda-roupa, é melhor qualidade do que quantidade;
• Grife nem sempre é sinônimo de bom gosto ou qualidade;
• Atente para a adequação dos tipos de peças ao ambiente de trabalho;
• Aposente roupas com modelagens desatualizadas que podem fazer você parecer que parou no tempo;
• Engordou ou emagreceu demais? A roupa não é mais sua;
• Decote não é cabível e underwear não deve ficar à mostra;
• Roupas podem ser repetidas, desde que impecáveis, limpas e bem passadas;
• Opte por jeans tradicionais, escuros e retos, não justos demais ou detonados;
• Cabelos alinhados e, para homens, barbas cuidadas;
• Maquiagem adequada (ar de limpeza, saúde e disposição já basta);
• Sapatos em bom estado, limpos e engraxados, com saltos atualizados;
• Não pense que ninguém vai ver a mancha, o furo, a falta de botão, o defeito no forro, etc. Seja exigente nesses detalhes pois eles nivelam seu visual para cima.
Faz parte da imagem também a postura, o gestual, a correta projeção da voz e da fala, ter educação e ética. O “pulo do gato” é entender que, através da sua imagem, você pode obter um terreno mais favorável para uma conversa, negociação ou reunião.
(1) HAMERMESH, Daniel. O Valor da Beleza. Campus, 2012.