Se pensarmos em vocação como escolha, predestinação, tendência ou inclinação, simpatia, talento, consideramos a orientação vocacional como um poderoso processo na escolha profissional.
Sim, porque a nossa profissão, ou o que vamos escolher fazer com 1/3 do tempo de nossas vidas, se consideramos que em média trabalhamos oito horas por dia desempenhando alguma atividade, tem que ter muito de nós e de nossos valores, e a orientação vocacional é de grande importância na busca dessa identidade pessoal.
Somado a isso, ainda há a necessidade de tomar uma decisão, se nos referimos a alunos do 3º ano do Ensino Médio, jovens entre 16 e 19 anos. Considerando todas as demandas dessa fase da vida, aliada à própria pressão das escolas quanto à preparação do vestibular e o tempo que parece estar contra eles. Mas como se motivar e se preparar se não se sabe o que se quer fazer nos próximos quatro ou cinco anos da vida?
Conhecer seus interesses, ter uma análise de seu perfil comportamental, desenvolver o autoconhecimento e ser convidado a refletir sobre tudo isso e aliar pesquisas sobre o mercado de trabalho e entrevistas com profissionais da área de interesse. Imagine o que poderia ajudar a diminuir a ansiedade e contribuir para que a escolha fosse potencialmente mais assertiva.
A taxa de evasão das universidades públicas e privadas no Brasil é em média de 22% ao ano. Uma escolha feita de forma consciente aumentará as chances de que se permaneça na universidade e invista na profissão, apesar das barreiras e possíveis dúvidas que poderão surgir.
Estamos falando de vida e felicidade. De escolhas e consequências. De perdas e ganhos. Estamos falando de jovens que construirão seu futuro a partir de oportunidades que eles mesmo poderão gerar, e isso será muito mais fácil se descobrirem o que realmente amam fazer e façam da melhor forma que puderem.