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Rio de Janeiro – Há cerca de quatro décadas o diagnóstico de câncer de mama era equivalente a uma sentença de morte. O tratamento cirúrgico era agressivo e a quimioterapia era extremamente tóxica, deixando a paciente com a saúde muito debilitada e com isso, maior risco de morte.
Muito se evoluiu na técnica cirúrgica para o câncer de mama. De acordo com o estágio do tumor, pode-se realizar somente a retirada do nódulo e um pouco dos tecidos em volta deste. Para o melhor planejamento cirúrgico, também pode ser indicada uma quimioterapia prévia, que reduz o tamanho do tumor e melhora a cirurgia.
Dependendo do tipo e estágio do tumor, muitas pacientes já saem do centro cirúrgico com uma prótese mamária para equiparar a contralateral. Também é possível colocar um expansor que irá receber líquido e aumentará gradativamente o volume da mama para equiparar com a outra mama, até um momento que seja possível colocar uma prótese.
A biópsia por estereotaxia também foi um avanço no tratamento do câncer de mama, pois ajuda a identificar o subtipo do câncer antes mesmo da cirurgia e fazer a correta marcação do local a ser retirado. Assim, retira-se o mínimo necessário da mama e é causada uma menor deformidade na mama residual.
Os novos tratamentos quimioterápicos orais, com excelente tolerância e cobertura obrigatória pelos planos de saúde e alguns disponíveis no SUS, também melhoraram a expectativa de vida para a paciente.
Também já são aprovados no Brasil medicamentos que fazem o que chamamos de “terapia alvo”, ou seja, só atacam as células cancerígenas, sem afetar as células normais. Isto também trouxe um incremento substancial na qualidade de vida.
Apesar de todos esses avanços, as melhores chances de sobrevida vêm, com certeza, do diagnóstico precoce: autoexame regular, mamografias regulares, biópsias quando indicado e o mais importante – a aceitação do risco e da doença.
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