Em que momento esse conflito tornou-se presente dentro dos lares? Existe autoridade dos responsáveis em relação aos filhos nos dias atuais?
Os crescimentos tecnológico, trabalhista, econômico e social foram a base para essas transformações. A mulher inserida cada vez mais no mercado de trabalho, os divórcios e a industrialização fizeram com que as famílias diminuíssem, surgindo a partir daí novos conceitos dela.
Com inúmeras tarefas a cumprir, carga horária demasiada, trabalho a entregar e alcance de meta na empresa no fim do mês, o pouco tempo que lhes restam, ainda que queiram, talvez não seja o suficiente para estarem com seus filhos.
É quando acontece o “sim” para tudo. Acaba o choro, não passa vergonha e fomos vencidos pelo cansaço. Futuramente, pode ser que esse indivíduo se torne uma pessoa revoltada, sem responsabilidade e dependente. Ele vai esperar mais do mundo e menos dele.
A posição atual destes responsáveis talvez seja a de igualdade. Por exemplo, eu sou o “brother” do meu filho, eu sou a “amigona da minha mãe”. Porém, o erro pode acontecer no momento em que o filho não consegue vê no pai ou na mãe a figura de autoridade, ou seja, ela foi enfraquecida.
Quando a palavra “não” não foi distribuída de maneira correta, a criança não estabelece limites de respeito entra ela e o outro. Não aprende a lidar com críticas e não aceita frustrações.