Segundo dados Sociedade Brasileira de Mastologia, uma em cada cinco mulheres com câncer de mama que se submetem a uma mastectomia perdem a aréola e o mamilo. O método é indolor e a restauração pode ser feita após seis meses com autorização do médico oncologista. Este procedimento, chamado de micropigmentação, é um método que utiliza agulhas para infiltrar pigmento sob a pele, desenhando novo complexo aureolo mamilar e melhorando a aparência da região.
Embora existam muitos métodos estéticos que reconstroem a mama, muitos cirurgiões indicam a micropigmentação por oferecer menos traumas à paciente e garantir a simetria da aréola mamária. Os resultados pós-cirúrgicos têm como um dos principais objetivos promover a satisfação da paciente e fazê-la voltar a se sentir bem.
A técnica consiste na implantação de pigmentos na camada subepidérmica da pele através do auxílio de agulhas e de um aparelho chamado dermógrafo. Todos os acessórios utilizados, como agulhas, batoques e ponteiras são descartáveis.
Os pigmentos são considerados hipoalergênicos e compatíveis com o organismo humano.
A técnica produz uma uniformidade na cor do seio, deixando-o similar ao seio existente. O procedimento tem durabilidade de cerca de dois anos, sendo que esse tempo pode ser maior, já que a região não sofre influência dos raios solares, principal agente clareador no processo de despigmentação.
Cuidados são essenciais
A técnica requer que alguns cuidados sejam levados em conta para que a cicatrização e a recuperação sejam eficazes: esfregar e coçar a região, nadar no mar ou piscina e tomar banhos de água quente são hábitos que devem ser evitados.
