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A mudança não acontece de uma hora pra outra. Como trabalhar a mente para o emagrecimento?

julia - interno

As pessoas acreditam que a solução para emagrecer está fora delas. A cada duas pessoas, uma está sofrendo e não aceitando a própria imagem. Cada hora surge uma nova dieta, novos programas que oferecem aparelhos de atividade física, que prometem milagres. Na verdade, esses aparelhos acabam virando cabides. E elas não percebem que o emagrecimento está dentro delas.

Algumas pessoas usam a comida como fonte de alivio de alguma preocupação (insatisfação com a vida profissional, sentimento de vazio, tristeza, culpa). Esses sentimentos geram a fome emocional, que é uma fome repentina, em que a pessoa usa a comida como um remédio para aliviar uma dor. E é por isso que a maioria da população está acima do peso. Somente dieta e força de vontade não funcionam por muito tempo. Por essa razão é que existe o efeito sanfona.

A maioria das pessoas são apaixonadas por doces, sorvetes,  só que elas não sabem que o açúcar causa uma dependência seis vezes maior do que a cocaína.

Muitas mulheres me procuram querendo emagrecer e já começam fazendo uma lista das coisas que vão cortar, como o chocolate, o chopp com as amigas. E eu respondo: “Não. Isso está errado. O meu compromisso com você é te orientar para emagrecer e manter o seu peso  para a vida toda. Se você cortar tudo, você não vai conseguir sustentar esse hábito por muito tempo. Você vai escolher três coisas que ama e vai continuar fazendo”.

Se você retirar tudo que gosta, você vai acabar se sabotando, porque o sabotador age naquilo que você gosta. Atendo mulheres que querem emagrecer, mas a voz interna diz o contrário. O que a gente realiza no treinamento é interromper os processos de autossabotagem.

Nós, coaches, vamos usar algumas técnicas para realizar a mudança do padrão de comportamento alimentar. O segredo do emagrecimento está na repetição. É através da repetição que o cérebro consolida os comportamentos.

Um dos exercícios mentais que passo para as mulheres que participam do meu treinamento é fotografar diariamente as refeições e me enviar para manter a disciplina. É como aprender a dirigir: com o tempo, tudo fica no automático.

No treinamento, eu ajudo a reprogramar a mente dos clientes. Em vez de beber refrigerante,  passam a consumir e a gostar de chá. É uma questão de consciência e escolha. E com isso elas conseguem ficar longe dos quilos perdidos.

Durante o meu plano de treinamento, as pessoas dizem que aprenderam a substituir a comida por outros hábitos bem mais interessantes.

 

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