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No dia 17 de novembro, comemora-se o dia internacional de atenção a prematuridade. Durante o mês, a Sociedade Brasileira de Pediatria oferece cursos e palestras sobre o tema, voltado para pais, familiares e cuidadores de bebes prematuros. No mundo, cerca de 15 milhões de nascimentos são prematuros.
No Brasil, em 2018, 11% dos nascimentos foram prematuros, o que correspondeu a mais de 320 mil nascidos vivos. Embora a maioria dos prematuros sejam tardios e, portanto, são direcionados ao alojamento conjunto após o nascimento, intercorrências como icterícia que é amarelão do olho e da pele por acúmulo de um pigmento produzido no fígado, a Bilirrubina, baixa de glicose, desconforto respiratório, infecções e dificuldade no aleitamento materno são mais frequentes nesses recém-nascidos.
Entre os prematuros, em 2018, no Brasil, quase 46 mil nasceram com idade gestacional
inferior a 32 semanas e, portanto, foram internados nas UTI Neonatais. Cerca de 70% dos prematuros com idade gestacional inferior a 32 semanas sobrevivem ao período neonatal, mas podem apresentar, na infância e adolescência, problemas de desenvolvimento, como déficit cognitivo e motor, déficit auditivo e visual, atraso no desenvolvimento da linguagem, dificuldades escolares e alterações comportamentais.
Assim, os cuidados dos prematuros na infância também devem ser diferenciados, envolvendo além do pediatra, diversos outros profissionais de saúde. Importante ressaltar a importância do leite materno para os bebes prematuros e neste período de novembro, a doação de leite materno para bancos de leite é estimulada, pois o leite materno é o melhor alimento para o prematuro, pois além de conter todos os nutrientes, possui anticorpos protetores que ajudam ao prematuro a combater infecções, antes que o seu sistema imune seja estabilizado. Uma das grandes vitórias do movimento foram os Direitos do prematuro que serão abordados em outro post.