Olá, queridos leitores! É um prazer estar novamente com vocês aqui na minha coluna no portal Utilità. Sou Patrícia Zaidan, fisioterapeuta especializada em fisioterapia pélvica e saúde da mulher, e hoje quero conversar sobre um tema essencial, mas que ainda gera muitas dúvidas: o assoalho pélvico.
Você já ouviu falar sobre ele? O assoalho pélvico é como o “chão” da nossa pelve, formado por um conjunto de músculos e tecidos que sustentam órgãos importantes, como a bexiga, o útero e o reto.
Quando alguns músculos não funcionam bem, podem surgir disfunções do assoalho pélvico
Além disso, ele desempenha funções cruciais, como a continência urinária e fecal, o suporte durante o parto e até mesmo a qualidade das relações sexuais. É um verdadeiro alicerce para o nosso bem-estar.
No entanto, quando esses músculos não estão funcionando bem, podem surgir as chamadas disfunções do assoalho pélvico. E isso pode acontecer com qualquer pessoa, independentemente da idade ou gênero. Os sintomas mais comuns incluem incontinência urinária (aquela perda involuntária de urina ao espirrar ou tossir, por exemplo), dor pélvica crônica, dificuldades para evacuar e até mesmo desconfortos durante as relações íntimas.
Esses problemas não só impactam a saúde física, mas também afetam a qualidade de vida e a autoestima. É por isso que a fisioterapia pélvica é tão importante. Esse tratamento conservador de primeira linha é baseado em evidências científicas e tem como objetivo restaurar a funcionalidade desses músculos, devolvendo às pessoas o conforto e a confiança para viver plenamente.
Se você se identificou com alguma dessas condições ou conhece alguém que possa estar enfrentando esses desafios, não hesite em buscar ajuda. A avaliação com um fisioterapeuta especializado é essencial para identificar as disfunções e iniciar o tratamento adequado. Eu compartilho mais informações e dicas sobre esse tema no meu Instagram, então me acompanhe por lá também: @patriciazaidan.
A cada texto, meu objetivo é trazer informações que ajudem a transformar a saúde feminina e, claro, a qualidade de vida. Se você tiver dúvidas ou sugestões de temas, pode me mandar uma mensagem. Vou adorar saber o que você gostaria de ler aqui na coluna ou até mesmo no meu perfil.
Cuidar do nosso corpo é um ato de amor, e falar sobre ele sem tabus é o primeiro passo. Até a próxima!
* Artigo da colunista Patrícia Zaidan, fisioterapeuta especializada em fisioterapia pélvica e saúde da mulher (@patriciazaidan).