Com a instabilidade dos setores econômico e político, a situação financeira da sociedade brasileira ainda é dada como incerta. A crise, principal assunto dos jornais desde 2015, ainda se faz presente no mercado nacional. Apesar de afetar gravemente a população, o cenário econômico traz novas oportunidades para o cidadão: a facilidade na negociação de dívidas.
Com a dificuldade da obtenção de crédito pelo consumidor e uma forte alta nas taxas de inadimplência, as instituições privadas acabam por se tornar mais maleáveis na renegociação de dívidas. Não obstante as condições estabelecidas nos contratos e as regras previstas na legislação que rege as relações do ramo imobiliário, as empresas do ramo, em geral, estão inovando e tentando buscar novas alternativas de renegociação de dívidas junto a seus devedores.
O cenário atual fez com que as empresas do ramo imobiliário buscassem novas modalidades de negociação de crédito. O consumidor tem como conduta praxe evitar entrar em contato com o credor. Contudo, atualmente, o momento é propício para uma mudança de comportamento. Muitas empresas, dos mais diferentes segmentos, têm se mostrado receptivas e facilitado a negociação da dívida, algumas, inclusive, trazendo novas alternativas e diminuindo o valor do capital originário.
Para driblar a crise e a falta de pagamento dos clientes, empresas do setor imobiliário, por exemplo, têm adotado nova postura perante o cliente. Casos de pessoas que adquiriram um imóvel por um alto valor, mas que encontram dificuldades de prosseguir com o parcelamento, têm atualmente a possibilidade de trocar o imóvel por outro de valor menor ou do mesmo valor já pago. As empresas possibilitam, por exemplo, que uma pessoa que adquiriu um apartamento no valor de R$ 1 milhão e não consegue quitá-lo troque por um de R$ 400 mil ou por dois de R$ 200 mil. As dívidas estão sendo renegociadas de forma ampla e inédita no cenário brasileiro, possibilitando que todas as partes sintam-se privilegiadas.