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Pedagoga Renata Rocha é a nova colunista do Portal Utilità

Sou pedagoga e coordenadora da Educação Básica nos anos iniciais no Colégio Inovar Veiga de Almeida (foto). Além disso, estou iniciando como colunista de educação desse portal de notícias e serviços, o utilitaonline.com.br, onde vou compartilhar reflexões sobre o impacto da tecnologia na educação e o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.

Como pedagoga, observo que o uso excessivo de celulares diminui o raciocínio, limita tanto o desenvolvimento de construção do conhecimento, quanto as observações críticas e até interfere na criatividade do aluno.

Pedagoga reforça que crianças estão em desenvolvimento e precisam se movimentar

É um assunto que precisa ser retomado e discutido na esfera da comunidade escolar, em parceria com as famílias. A internet existe, comercialmente, há 30 anos e entrou, com mais potência, em nossas vidas há 10.

Celulares andam lado a lado conosco. Nós educadores também entendemos a potência dessa ferramenta quando utilizada de forma adequada, tendo em vista o quanto ela foi fundamental durante a pandemia para que o acesso às aulas permanecesse acontecendo.

Porém, ainda fazendo referência a esse momento específico e histórico, pôde-se perceber que, quando o aluno retornou para o presencial, faltava uma organização na escrita, havia falhas ortográficas, não se desenvolviam respostas completas e houve dificuldade na organização espacial também.

Pedagoga
A pedagoga afirma que a maioria dos pais apoia a proibição, com receio de que os celulares mais prejudiquem do que auxiliem no aprendizado.

Foi uma grande experiência para a educação, revelando que a tecnologia tem que ser utilizada a serviço do trabalho pedagógico como ferramenta agregadora de conhecimento. Entretanto, muitos estudos constatam que o uso excessivo de telas aumenta o estresse, diminui a concentração e o foco; além disso, aumenta a irritabilidade da criança, com sério risco de causar um vício de celular que hoje tem um nome: NOMOFOBIA (medo de ficar sem celular).

Crianças estão em desenvolvimento e precisam se movimentar. Exercícios físicos não podem ser substituídos por telas de celulares ou jogos digitais. Por fim, esses mesmos estudos apontam que nós precisamos usar o celular em nosso benefício, mas jamais sermos dominados por ele. Já somos seres digitais e precisamos ensinar o uso correto dessa tecnologia para que as crianças e adolescentes tenham responsabilidade no uso dos dispositivos digitais de forma consciente.

Por meio da educação e em parceria com a família, é preciso deixar claro os limites e as responsabilidades que uma criança precisa para administrar o uso adequado do celular, seu tempo e o conteúdo que será consumido.

Segundo a pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de São Paulo, destaca-se uma crescente preocupação entre os pais e a população em geral sobre o impacto do uso de celulares por crianças e adolescentes nas escolas. A maioria dos pais, 65%, apoia a proibição, refletindo temores de que os dispositivos mais prejudiquem do que auxiliem no aprendizado.

Pedagoga * Artigo da pedagoga Renata Rocha, formada pelo Instituto Isabel, com 25 anos de experiência na área da educação.(@re_santos).

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